Têxtil e vestuário mantêm exportações a subir

Dados de Janeiro e Fevereiro mostram forte dinamismo do mercado interno, sobretudo no vestuário de tecido e malha.

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Marco Duarte

Fala-se em crise na indústria têxtil e do vestuário (ITV), mas os dados oficiais mostram um sector com as vendas a subir tanto no mercado interno como externo. Nos primeiros dois meses de 2019, as exportações cresceram 1,1% face ao período homólogo de 2018, com os têxteis a mostrarem maior dinamismo (subida de 3,2%), seguido do vestuário (progressão de 0,4%), com destaque para o vestuário de malha, que cresceu 1,3%.

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Fala-se em crise na indústria têxtil e do vestuário (ITV), mas os dados oficiais mostram um sector com as vendas a subir tanto no mercado interno como externo. Nos primeiros dois meses de 2019, as exportações cresceram 1,1% face ao período homólogo de 2018, com os têxteis a mostrarem maior dinamismo (subida de 3,2%), seguido do vestuário (progressão de 0,4%), com destaque para o vestuário de malha, que cresceu 1,3%.

Em terceiro lugar, o sector dos têxteis-lar e outros artigos têxteis confeccionados registou uma subida de 0,2% no mesmo período face ao ano anterior.

Em valor, as vendas ao exterior da ITV em Janeiro e Fevereiro ascenderam a 880 milhões de euros, o que compara com os 870 milhões de euros do período homólogo de 2018.

Por mercado, os EUA foram o destino com maior crescimento nas exportações - um aumento de cerca de 8,9 milhões de euros (+17,8%), mantendo a quota de 7% no total. A Espanha mantém a liderança dos principais destinos com uma quota de 28,7%.

Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados nesta manhã pela Associação dos Têxteis de Portugal indicam que as importações registaram “um novo aumento exponencial”, de 13,1%, com “especial destaque” para o vestuário de tecido e malha, que cresceu 16% face aos dois primeiros meses de 2018. O que, segundo a ATP, “indicia um bom momento no consumo interno no mercado português”.

Feitas as contas, o saldo da balança comercial da ITV foi de 128,3 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 117%.