EUA designam Guardas da Revolução como grupo terrorista
Decisão do Presidente Trump entra em vigor dentro de uma semana e pode motivar decisões semelhantes por parte de governos inimigos contra o Exército norte-americano.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, designou os Guardas da Revolução do Irão como organização terrorista. É a primeira vez que Washington equipara um exército estrangeiro a um grupo terrorista, e os críticos dizem que esta medida expõe o Exército norte-americano a decisões semelhantes por parte de governos inimigos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, designou os Guardas da Revolução do Irão como organização terrorista. É a primeira vez que Washington equipara um exército estrangeiro a um grupo terrorista, e os críticos dizem que esta medida expõe o Exército norte-americano a decisões semelhantes por parte de governos inimigos.
“O IRGC é o principal meio do Governo iraniano para dirigir e implementar a sua campanha global de terror”, disse Trump num comunicado, referindo-se à sigla em inglês da poderosa força de elite do Irão, que é também detentora de um império económico, pois explora empresas e domina sectores essenciais como as telecomunicações.
O Presidente norte-americano considera que a designação dos Guardas da Revolução como organização terrorista “torna claros os riscos de se fazer negócio com eles, ou de lhes dar apoio”.
“Quem fizer negócios com o IRGC, estará a financiar o terrorismo”, disse Donald Trump.
Os críticos do endurecimento da posição da Casa Branca em relação ao Irão dizem que a medida conhecida esta segunda-feira deixa o Exército norte-americano exposto a decisões semelhantes por parte de governos adversários.
Segundo o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, a decisão dos EUA entra em vigor dentro de uma semana.