Cristas quer candidatos das legislativas na campanha das europeias

Conselho nacional reúne-se esta sexta-feira para aprovar os 18 cabeças de lista para as legislativas.

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Assunção Cristas já está a pensar nas legislativas LUSA/ANTÓNIO COTRIM

A líder do CDS-PP leva esta sexta-feira a conselho nacional os nomes dos cabeças de lista dos 18 distritos para as legislativas para permitir que os candidatos façam campanha ao lado de Nuno Melo já nas eleições europeias. No partido há quem não veja vantagens nesta antecipação nem na mistura das duas eleições, mas Assunção Cristas defende que há benefícios na apresentação dos candidatos às legislativas o mais cedo possível.

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A líder do CDS-PP leva esta sexta-feira a conselho nacional os nomes dos cabeças de lista dos 18 distritos para as legislativas para permitir que os candidatos façam campanha ao lado de Nuno Melo já nas eleições europeias. No partido há quem não veja vantagens nesta antecipação nem na mistura das duas eleições, mas Assunção Cristas defende que há benefícios na apresentação dos candidatos às legislativas o mais cedo possível.

Com as escolhas principais das listas de deputados já arrumadas, Assunção Cristas quer que as caras já conhecidas das legislativas vão para o terreno fazer a campanha das eleições europeias em Maio.

O conselho nacional desta sexta-feira à noite deverá aprovar os nomes da quota da direcção nacional para os candidatos às legislativas e que correspondem aos cabeças de lista em todo o país, mais os cinco primeiros lugares em Lisboa e dois no Porto. Esta foi a quota nacional proposta por Assunção Cristas e aprovada no último conselho nacional, mas que obteve o voto contra da distrital do Porto, uma das que pode assumir maior contestação às escolhas, assim como dos elementos da lista alternativa liderada por Filipe Lobo d’Ávila e da corrente interna Tendência Esperança em Movimento. O CDS terá ainda de assegurar um lugar para a Juventude Popular, que neste momento não tem representação parlamentar. 

A direcção nacional pode assim escolher os cabeças de lista e os cinco primeiros lugares em Lisboa, e dois no Porto, “ouvidas as distritais”, de acordo com o documento que foi aprovado no último conselho nacional a 12 de Janeiro. É este ponto que pode dar dores de cabeça a Assunção Cristas, já que o distrito do Porto tem dado sinais de que pretendia ser mais ouvido nas escolhas da direcção. Essa tem sido a batalha de alguns dirigentes e da oposição interna que defendem uma maior participação das estruturas nos nomes propostos pela direcção. Foi, aliás, uma das bandeiras de campanha de Fernando Barbosa, para as eleições da distrital do Porto em Junho do ano passado, em que derrotou Cecília Meireles, que deverá ser proposta para cabeça-de-lista neste círculo.