Rapper Nipsey Hussle assassinado em Los Angeles
O rapper foi um dos nomeados da edição dos Grammy deste ano. Tinha 33 anos.
O rapper norte-americano Nipsey Hussle foi assassinado no domingo à tarde em Los Angeles, numa troca de tiros que ocorreu perto da loja de roupa de que era proprietário, noticiou o Los Angeles Times. Nipsey Hussle, que foi nomeado para um Grammy na na edição deste ano dos prémios da indústria musical dos Estados Unidos, tinha 33 anos.
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O rapper norte-americano Nipsey Hussle foi assassinado no domingo à tarde em Los Angeles, numa troca de tiros que ocorreu perto da loja de roupa de que era proprietário, noticiou o Los Angeles Times. Nipsey Hussle, que foi nomeado para um Grammy na na edição deste ano dos prémios da indústria musical dos Estados Unidos, tinha 33 anos.
No ataque, em que ficaram feridas mais duas pessoas, Nipsey Hussle foi atingido com vários tiros disparados por um jovem que fugiu de carro do local, segundo descreveu o LA Times, acrescentando que a informação ainda é escassa e se desconhece o motivo do assassinato.
No domingo, poucas horas antes do tiroteio, tinha colocado na sua conta no Twitter, lembrando as suas origens na cultura de gangs da cidade: “Having strong enemies is a blessing/Ter inimigos fortes é uma bênção.”
Hussle, cujo nome real era Ermias Asghedom, iniciou a sua carreira musical em 2005, segundo o site dos Grammy, que o nomeou na categoria de melhor álbum de rap de 2018, com Victory Lap, o primeiro álbum gravado em estúdio pelo rapper, já com a etiqueta Atlantic Records. Conhecido pelo seu humor, diz o site dos Grammy, o rapper escolheu o seu nome artístico a partir de um trocadilho com o nome do comediante Nipsey Russel. No videoclip do seu primeiro single, Hussle in the House, publicado em 2009, mostrava que tinha crescido dentro da cultura dos Rolling 60s Crips, um dos gangs de Los Angeles.
Nipsey Hussle colaborou com artistas como Snoop Dogg ou YG, bebendo nas tradições do gangster rap de LA, inspiradas nas complexas histórias saídas das ruas da cidade, lembra o New York Times. Com YG, provocou polémica em Abril de 2016, com a canção FDT (de “Fuck Donald Trump”), durante a campanha para as eleições presidenciais norte-americanas.