Na Vivino, o melhor vinho branco do mundo é português. Douro e Alentejo brilham no top 50
A loja e aplicação de vinhos Vivino, dita a número um do mundo, com 35 milhões de utilizadores, revelou as suas listas decididas por "todos os que bebem vinhos". Com bons resultados para Portugal.
É um Mirabilis Grande Reserva, branco do Douro de 2017, é um “irresistível prazer”, é “irrecusável” (já escrevia na sua crítica ao vinho, na Fugas, Manuel Carvalho) e é o n.º 1 do top mundial Wine Style Awards 2019, relevado pela Vivino, dita a “maior loja online de vinhos do mundo”, além de ser a aplicação-rainha do mundo dos vinhos, com “mais de 35 milhões de utilizadores”. Este e os outros vinhos em destaque chegaram à lista a partir de avaliações feitas por consumidores ao longo de 2018 na Vivino, sendo os “únicos prémios decididos por todos os que bebem vinhos e não pelos críticos”.
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É um Mirabilis Grande Reserva, branco do Douro de 2017, é um “irresistível prazer”, é “irrecusável” (já escrevia na sua crítica ao vinho, na Fugas, Manuel Carvalho) e é o n.º 1 do top mundial Wine Style Awards 2019, relevado pela Vivino, dita a “maior loja online de vinhos do mundo”, além de ser a aplicação-rainha do mundo dos vinhos, com “mais de 35 milhões de utilizadores”. Este e os outros vinhos em destaque chegaram à lista a partir de avaliações feitas por consumidores ao longo de 2018 na Vivino, sendo os “únicos prémios decididos por todos os que bebem vinhos e não pelos críticos”.
O Mirabilis, proveniente da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, nascido das castas Gouveio e Viosinho, conseguiu o feito de suplantar italianos (o número 2 é Gaja Gaia & Rey Langhe 2013, da zona de Langhe/Langa no Piemonte, espanhóis (o número 3 é um Rioja, Marqués de Murrieta Castillo Ygay Gran Reserva Especial Blanco 1986) e, lista abaixo, austríacos, franceses (Bordéus, obviamente, é a região-mor) ou americanos (Napa em grande). No top dos brancos, há até mais portugueses: o Cartuxa Pêra-Manca Branco 2016 e dois Niepoort, o Douro Coche Branco 2015 e o Douro Reserva Redoma Branco 2017.
Mas este não é o único feito para os vinhos portugueses nestes prémios Vivino, coligidos a partir de todas as avaliações recebidas em 2018, como confirmou à Fugas Courtney Quattrini, chefe das comunicações globais da empresa: no top 50 global há mais cinco vinhos de Portugal. A melhor posição vai para um fortificado histórico, um Porto da Taylor’s: o Very Old Single Harvest Port Taylor's 1968 surge em 5.º lugar numa lista que é liderada por um Cabernet Sauvignon da Scarecrow, de Napa Valley (Califórnia, também n.º 1 entre os tintos do mundo).
O Alentejo também está nos píncaros, graças a um mui estimado tinto da Cartuxa, Pêra-Manca 2005. É 9.º na lista e surge pouco acima do venerado Barca Velha (1999), da Casa Ferreirinha (12.º).
Na parte final da lista, voltamos a encontrar a Ferreirinha, que consegue o 38.º lugar para a sua Reserva Especial Douro 2007. E temos mais Douro a fechar com chave de ouro: em 47.º, o tinto Legado 2011, da Sogrape.
No ranking que concerne apenas aos tintos, as referências incluídas são similares às do top 50 global, incluindo-se aqui as mesmas produções da Cartuxa (7.º para o Pêra-Manca), Ferreirinha (10.º para o Barca Velha, 35.º para a Reserva) e Sogrape (43.º para o Legado).
Não há presença portuguesa nos espumantes: o domínio francês é quase absoluto, com o Krug Brut Champagne 1988 a liderar.
A lista Wine Style Awards 2019 da Vivino, informa a empresa, é relativa às avaliações concretizadas em 2018 e congrega os “dez vinhos com melhores avaliações” por entre “164 categorias de estilos únicos de vinhos em todo o mundo”. Para poder ser incluído, o vinho em jogo recebeu “no mínimo, 50 avaliações em 2018”.
Na Vivino podem ser consultadas as listas completas de vinhos premiados, sendo que as notas de avaliação que agora surgem são em tempo real, isto é, podem já não reflectir os dados de 2018.