Ministra da Saúde anuncia “programa de investimentos” de 90 milhões de euros
No Parlamento, Marta Temido foi confrontada 13 vezes com o verbo falhar.
O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros um “programa de investimentos” para a saúde de cerca de 90 milhões de euros, que permitirá remodelar um serviço de urgência e comprar aceleradores lineares.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros um “programa de investimentos” para a saúde de cerca de 90 milhões de euros, que permitirá remodelar um serviço de urgência e comprar aceleradores lineares.
No plenário do Parlamento, a ministra da Saúde, Marta Temido, explicou aos deputados que este programa vai servir, por exemplo, para remodelar a urgência do centro hospitalar de Tondela-Viseu e para equipar com aceleradores lineares o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo.
No discurso de resposta à interpelação do CDS, que acusa o Governo de ter falhado na Saúde, a ministra desfiou alguns dados que o Governo tem apresentado, como o acréscimo de 9.000 profissionais de Saúde desde o início da legislatura, a abertura de unidades de saúde familiares, bem como o aumento de consultas hospitalares dadas no Serviço Nacional de Saúde.
A deputada do CDS-PP Isabel Galriça Neto usou hoje 13 vezes o verbo “falhar” para atacar a política de saúde do PS, numa interpelação no parlamento em que acusou o Governo de anunciar e não fazer.
Na abertura do debate, com a ministra da Saúde, Marta Temido, Isabel Galriça Neto acusou o ministro das Finanças, Mário Centeno, de ser o “verdadeiro titular da pasta”.
“Este Governo de António Costa [primeiro-ministro] e Mário Centeno, apoiado em cada orçamento aprovado pelas esquerdas unidas, falhou na saúde. Promete, mas não resolve, anuncia, mas não faz”, acusou.