Galp vai patrocinar Rock in Rio por dois milhões de euros

A petrolífera passa a ser o patrocinador principal do evento de música liderado por Roberta Medina, cuja próxima edição em Lisboa está marcada para 2020.

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Carlos Gomes da Silva, presidente da Galp Energia. Nuno Ferreira Santos

A Galp vai ser cabeça de cartaz das próximas duas edições do Rock in Rio, a primeira já este ano, em Setembro, no Rio de Janeiro e a segunda, em 2020, em Lisboa, no Parque da Bela Vista, entre 20 e 28 de Junho. Para garantir que fica como patrocinador principal em Lisboa, a petrolífera irá desembolsar, nestes dois anos, um valor global de cerca de dois milhões de euros, dividido por cada edição anual do festival, de acordo com a informação recolhida pelo PÚBLICO.

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A Galp vai ser cabeça de cartaz das próximas duas edições do Rock in Rio, a primeira já este ano, em Setembro, no Rio de Janeiro e a segunda, em 2020, em Lisboa, no Parque da Bela Vista, entre 20 e 28 de Junho. Para garantir que fica como patrocinador principal em Lisboa, a petrolífera irá desembolsar, nestes dois anos, um valor global de cerca de dois milhões de euros, dividido por cada edição anual do festival, de acordo com a informação recolhida pelo PÚBLICO.

A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva entra assim no mercado de patrocínios de eventos musicais de grande dimensão, onde no sector energético a EDP tem assumido alguma preponderância. A eléctrica presidida por António Mexia era um dos patrocinadores do Rock in Rio, tendo mesmo chegado a associar-se ao evento na sua edição em Las Vegas, nos Estados Unidos. 

Segundo apurou o PÚBLICO, a proposta financeira da Galp superou o valor que a EDP tem investido nesta parceria com o Rock in Rio, razão pela qual acabou por ganhar este duelo particular entre as duas empresas de energia. 

Em comunicado, a Galp adiantou que esta parceria com o Rock in Rio vai estender-se até 2022 e precisou que o “estatuto de patrocinador principal” garante-lhe o “naming  [dar o nome] do palco Music Valley do Rock in Rio”.

Sobre este tema, fonte oficial da EDP explicou ao PÚBLICO que “decidiu não estar presente na próxima edição do Rock in Rio, tendo em conta o orçamento disponível e os valores envolvidos na proposta de patrocínio”.

Adicionalmente, sublinhou que “a EDP optou por fazer, à semelhança dos anos anteriores, uma gestão eficiente do investimento na área da música, na qual aposta desde 2007, de forma a potenciar os eventos a que dá nome ou em que existe um palco associado à marca com comunicação própria”.

Para a Galp, esta aposta permitirá dar uma maior visibilidade à marca, num evento de elevada exposição mediática, numa altura em que está em curso uma mudança de imagem em que a petrolífera procura afirmar-se como um operador de relevo na transição energética, em particular na mobilidade eléctrica.