TripAdvisor: Lisboa é um dos 25 destinos preferidos do mundo
Londres lidera a lista. Lisboa está à frente de destinos como Amesterdão, Budapeste ou Veneza, Katmandu ou Hong Kong. Madeira acompanha Lisboa no top europeu.
O TripAdvisor, dito o “maior site de viagens do mundo”, revelou os seus Travelers’ Choice Awards, decididos a partir das avaliações de “milhões de utilizadores”, e voltou a pôr Lisboa nos tops: a capital portuguesa consegue o 8.º posto entre os destinos europeus preferidos e o 18.º no top mundial, este liderado por Londres, que conseguiu este ano destronar Paris. A única outra presença portuguesa nas listas é a Madeira: está em 18.º na lista da Europa.
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O TripAdvisor, dito o “maior site de viagens do mundo”, revelou os seus Travelers’ Choice Awards, decididos a partir das avaliações de “milhões de utilizadores”, e voltou a pôr Lisboa nos tops: a capital portuguesa consegue o 8.º posto entre os destinos europeus preferidos e o 18.º no top mundial, este liderado por Londres, que conseguiu este ano destronar Paris. A única outra presença portuguesa nas listas é a Madeira: está em 18.º na lista da Europa.
No topo das preferências mundiais dos viajantes estão mais cidades europeias: depois de Londres, as também clássicas Paris (2.º) e Roma (3.º), com Grécia a conseguir eleger Creta para o 4.º lugar; Barcelona (Espanha) e Istambul (Turquia) estão também no top 10, que se completa com Bali (Indonésia, 5º), Phuket (Tailândia, 6.º), Marraquexe (Marrocos, 9.º) e Dubai (10.º). E onde anda Nova Iorque? Ficou-se pelo 13.º lugar neste ranking (atrás ainda de Praga ou Siem Reap, no Camboja).
Noutras regiões do mundo, destaque para o domínio marroquino em África, com três destinos no top 5: Marraquexe é n.º 1, segue-se Zanzibar, e logo em 3.º volta Marrocos com Fez, seguida pela Cidade do Cabo na África do Sul e mais uma atracção marroquina, Essaouira, em 5.º.
Na Ásia, Bali (Indonésia) na frente, seguida por Phuket (Tailândia), Siem Reap (Camboja), Hanói (Vietname) e Tóquio (Japão) – o top 10 fecha com Goa. No Médio Oriente, todos os olhos no Dubai, que lidera, mas o Egipto mostra a sua força enquanto aguarda o regresso dos turistas: 2.º lugar para Hurghada, 4.º para Sharm el-Sheikh, 6.º para o Cairo. Israel também brilha: 3.º para Telavive, 5.º para Jerusalém, 9.º para Eilat.
Na América do Sul, o Rio de Janeiro perde para Cusco, Peru: 2.º e 1.º lugares, respectivamente. Mas há muito mais Brasil por aqui. Seguem-se no top 10 Buenos Aires (Argentina) e Cartagena (Colômbia), Gramado (Brasil), Lima (Peru), Porto Seguro (Brasil), Ipojuca (Brasil), Santiago (Chile), Jijoca de Jericoacoara (Brasil). Na lista, ainda se podem encontrar São Paulo, Campos de Jordão ou Foz do Iguaçu, além de muito Peru e Argentina. Na América Central, destacam-se o Belize e a Costa Rica.
Nos Estados Unidos, não há surpresas: Nova Iorque é rainha. Mas no top quem se destaca é o Havai (Maui em 2º, Oahu em 3.º, ilha do Havai em 10.º). No Pacífico Sul: Sydney (Austrália), Gold Coast (Austrália) e Auckland (Nova Zelândia) fazem o top 3.
Quanto à vitória global de Londres e o seu regresso ao 1.º lugar (a última vez foi há três anos), o site interliga a popularidade da capital britânica com o “entusiasmo internacional” em redor do casamento real do príncipe Harry com Meghan Markle – de facto, as atracções ligadas à realeza britânica subiram todas de popularidade no site. Por outro lado, no comunicado não há qualquer referência a outro factor que tem levado o mundo a olhar para Londres: o Brexit.
Todas estas listas são decididas por “um algoritmo”, explica o TripAdvisor, que “se baseia nas avaliações e pontuações para hotéis, restaurantes e experiências em destinos por todo mundo” durante os últimos 12 meses – sendo que o site reporta ter 156 mil destinos e 730 milhões de avaliações e opiniões para cerca de 8,1 milhões de referências (alojamentos, companhias áreas, experiências, restaurantes, etc).
Consciente decerto de que estas listas ajudam a aumentar o número de turistas particularmente nos destinos mais destacados, a vice-presidente das comunicações da empresa tem até um conselho: “Recomendamos visitá-los fora das épocas altas, de forma a gastar menos e a deparar-se com menos gente.” O site aproveita, inclusive, para que todos pesquisem “a melhor altura” para “visitar estes sítios icónicos”. “Na maior parte das vezes, uma viagem em época baixa significa uma melhor experiência”. E dão exemplos: Nova Iorque é 30% mais barata se visitada em Março em comparação com Setembro. E outro conselho curioso e até algo surpreendente vindo de quem vem: “Muitas vezes, os viajantes podem encontrar uma experiência mais autêntica e memorável longe das principais áreas turísticas”.
Os tops completos e por região podem ser vistos aqui.