Euro 2020: campeões do Mundo entram “à campeão”

O Luxemburgo lidera o grupo de Portugal, depois de ter vencido a Lituânia, com vários apelidos portugueses em campo.

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Griezmann foi o "homem do jogo", na Moldávia. LUSA/DUMITRU DORU

“O melhor do mundo há-de ser, também, o melhor da Europa”. A França, campeã mundial, quis levar esta premissa a sério e entrou em modo “papão” na qualificação para o Euro 2020. Os gauleses foram a Chisinau visitar a Moldávia e impuseram um esclarecedor 1-4.

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“O melhor do mundo há-de ser, também, o melhor da Europa”. A França, campeã mundial, quis levar esta premissa a sério e entrou em modo “papão” na qualificação para o Euro 2020. Os gauleses foram a Chisinau visitar a Moldávia e impuseram um esclarecedor 1-4.

Didier Deschamps não quis mexer na equipa que venceu o Mundial 2018 (trocou apenas o lateral esquerdo) e, ao contrário da Holanda, em plena “revolução”, os franceses levaram à Moldávia um “onze” quase igual ao que venceu a Croácia, na final da Rússia. Apesar de a imprensa ter previsto uma alteração no sistema de jogo – com Coman no “onze” e Matuidi no banco, Deschamps poderia montar um 4x4x2 mais audaz –, o trio Pogba, Kanté e Matuidi manteve-se, com Mbappé, Griezmann e Giroud a dividirem o ataque.

Menos audácia no sistema, igual magia. O primeiro golo, aos 24 minutos, surgiu de uma bela jogada gaulesa: Pogba levantou em profundidade, com classe, para a finalização de Griezmann, de primeira, sem deixar a bola cair no chão. 

Três minutos depois, Griezmann bateu o canto e Varane fez o 2-0, com um cabeceamento ao primeiro poste. Giroud “matou” o jogo, aos 36 minutos, num lance de parca réplica dada pelos defesas moldavos. Mbappé, para a França, e Ambros, para a Moldávia, ainda deram um colorido ao marcador já perto do final do jogo.

O grupo H trouxe ainda um duelo entre dois países com relações históricas bastante voláteis. Depois de anos de amizade e inimizade, Albânia e Turquia defrontaram-se em Shkoder e o duelo caiu para o lado turco, por 2-0. Merih Demiral, ex-Sporting, estreou-se como titular.

Portugueses em Inglaterra

Mais a norte, houve participação portuguesa no início convincente da selecção inglesa, no grupo A. A equipa de arbitragem liderada por Artur Soares Dias esteve num Inglaterra-República Checa que caiu para os ingleses, por 5-0.

De Wembley, destaca-se estreia a titular do jovem Jadon Sancho, que foi chamado para o lugar habitualmente ocupado pelo lesionado Marcus Rashford. E foi precisamente Sancho a “patrocinar” o 1-0, com uma assistência que só “pediu” a Sterling para encostar. Tudo isto após uma sequência de 25 passes entre dez dos 11 jogadores ingleses. Harry Kane ampliou, de penálti, aos 45+2’, chegando a uma marca de respeito na carreira: 18 penáltis convertidos em 18 tentativas. Sterling ainda chegou ao bis e ao hat-trick, na segunda parte, antes de um autogolo de Kalas.

Ainda no grupo A – que teve o Kosovo de “folga”, nesta primeira ronda de jogos –, Bulgária e Montenegro empataram a um golo, no primeiro jogo do dia.

Por fim, destaque para o outro jogo do grupo de Portugal. Numa partida de “cartaz” menor, a teoricamente favorita Lituânia escorregou na visita ao Luxemburgo. 2-1 foi o resultado surpreendente de um jogo que teve, como esperado, vários apelidos portugueses do lado luxemburguês: dois deles, Leandro Barreiro Martins e Gerson Rodrigues, fizeram os golos luxemburgueses.

Resultados – 22/03

Bulgária-Montengro, 1-1
Albânia-Turquia, 0-2
Andorra-Islândia, 0-2
Inglaterra-República Checa, 5-0
Luxemburgo-Lituânia, 2-1
Moldávia-França, 1-4