Fundações de Sporting e Benfica ajudam Moçambique

O clube de Alvalade irá também aproveitar o derby, no próximo dia 3 de Abril, a contar para as meias-finais da Taça de Portugal, para reunir mais produtos para Moçambique.

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O Sporting vai aproveitar o jogo com o Benfica, a contar para a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, para recolher alimentos na sequência da tempestade de afectou Moçambique devido à tempestade Idai. A acção foi anunciada no site do clube e a partida está agendada para dia 3 de Abril.

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O Sporting vai aproveitar o jogo com o Benfica, a contar para a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, para recolher alimentos na sequência da tempestade de afectou Moçambique devido à tempestade Idai. A acção foi anunciada no site do clube e a partida está agendada para dia 3 de Abril.

A partir desta quarta-feira e até sexta-feira, a Fundação Sporting vai começar a recolher enlatados de abertura fácil, bolachas, lixívia e sabonetes para entregar à Cruz Vermelha Portuguesa, que estará encarregue de enviar os produtos a Moçambique.

Já o clube “encarnado”, a partir da Fundação Benfica, apela a todos os portugueses a contribuir com alimentos enlatados, deixando-os no Estádio da Luz ou nas Casas do Benfica espalhadas pelo país até este domingo. O mesmo organismo das “águias” disponibiliza espaço de transporte gratuito de mercadorias doadas a outras associações e clubes desportivos que estejam a ajudar.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabwe já provocou pelo menos 386 mortos, segundo balanços divulgados pelos respectivos governos.

O país vai ainda cumprir três dias de luto nacional, até sexta-feira.

O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira, no centro de Moçambique, na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.

A Cruz Vermelha Internacional indicou na terça-feira que, pelo menos, 400 mil pessoas estão desalojadas na Beira, em consequência do ciclone, considerando tratar-se da “pior crise” do género no país.

No Zimbabwe, as autoridades contabilizaram pelo menos 82 mortos e 217 desaparecidos, enquanto no Malawi as únicas estimativas conhecidas apontam para, pelo menos, 56 mortos e 577 feridos.