Facebook removeu mais de 1,5 milhões de vídeos do ataque na Nova Zelândia

Foram ainda bloqueadas mais de 1,2 milhões de contas. Vídeos editados com imagens do ataque terrorista também serão eliminados.

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A polícia continua no local do atentado e as homenagens prosseguem Reuters/JORGE SILVA

“Nas primeiras 24 horas, removemos 1,5 milhões de vídeos do ataque [da Nova Zelândia] em todo o mundo, onde 1,2 milhões de contas foram bloqueadas devido ao carregamento”, revelou neste domingo Mia Garlick, representante neozelandesa do Facebook, num comunicado publicado no Twitter. A informação surge depois de Facebook, Twitter, YouTube e outras plataformas virtuais terem assinalado dificuldades em impedir a circulação na Internet das imagens do ataque de sexta-feira em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia.

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“Nas primeiras 24 horas, removemos 1,5 milhões de vídeos do ataque [da Nova Zelândia] em todo o mundo, onde 1,2 milhões de contas foram bloqueadas devido ao carregamento”, revelou neste domingo Mia Garlick, representante neozelandesa do Facebook, num comunicado publicado no Twitter. A informação surge depois de Facebook, Twitter, YouTube e outras plataformas virtuais terem assinalado dificuldades em impedir a circulação na Internet das imagens do ataque de sexta-feira em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia.

O ataque, cujo balanço de vítimas subiu no fim-de-semana para 50 mortos, foi transmitido em directo no Facebook pelo autor do ataque, num vídeo de 17 minutos que se espalhou pela rede. O atirador entrou nas duas mesquitas com uma arma semiautomática e disparou sobre os fiéis que estavam em oração. As autoridades avançaram entretanto que Brenton Tarrant foi de facto o único atirador envolvido no ataque em Christchurch. Duas outras pessoas, um homem e uma mulher, foram detidas momentos após o atentado terrorista, mas não terão tido afinal qualquer ligação com o atirador. A mulher já saiu em liberdade; já o homem, de 18 anos, foi acusado por crimes posse ilegal de armas de fogo, mas o delito não estará directamente relacionado com o atentado.

Segundo o último balanço das autoridades, 36 feridos permanecem hospitalizados em Christchurch. Duas pessoas permanecem em estado crítico e uma criança encontra-se em observação. As autoridades continuarão a reforçar a segurança nas mesquitas da Nova Zelândia enquanto considerarem que existe uma ameaça.

A resposta do Facebook ao atentado na Nova Zelândia, segundo um outro comunicado da empresa, não ficará por aqui. “Continuamos a trabalhar contra o tempo para remover vídeos de conteúdo violento com recurso a uma combinação de tecnologia e de pessoas”, assumiu a rede social, que frisou que irá também remover todos os vídeos editados que contenham imagens do ataque, mesmo que não mostrem conteúdo violento.