PJ está a investigar desaparecimento de cidadão britânico na Sertã

Joel Eldridge, cidadão britânico que se mudou para Portugal em Janeiro de 2018 para trabalhar, instalando-se na localidade de Macieira, concelho da Sertã, deixou de dar notícias à família há cerca de oito meses.

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Fabio Augusto/ARQUIVO

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o desaparecimento de um cidadão britânico de 30 anos, que estaria a residir na zona da Sertã, distrito de Castelo Branco, estando as causas ainda por apurar, disse fonte policial.

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A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o desaparecimento de um cidadão britânico de 30 anos, que estaria a residir na zona da Sertã, distrito de Castelo Branco, estando as causas ainda por apurar, disse fonte policial.

Em declarações à Lusa, fonte da PJ confirmou que existe um inquérito aberto ao desaparecimento de Joel Eldridge, cidadão britânico que se mudou para Portugal em Janeiro de 2018 para trabalhar, instalando-se na localidade de Macieira, concelho da Sertã, e que deixou de dar notícias à família há cerca de oito meses.

“Existe um inquérito aberto que está distribuído à brigada de homicídios, mas não é porque tenhamos quaisquer provas concretas que estamos perante um homicídio. Para todos os efeitos o que temos é um desaparecimento”, disse a fonte da Polícia Judiciária. “O que motivou esse desaparecimento, continuamos sem saber, por isso é que estamos a investigar. Pode ser um desaparecimento voluntário, involuntário, uma privação de liberdade, pode ser um homicídio, pode ser outra coisa completamente diferente, não o sabemos”, acrescentou.

Na segunda-feira, em comunicado enviado à Lusa, a polícia britânica revelou que está a investigar o caso como um potencial homicídio, juntamente com a Polícia Judiciária e que detectives da Equipa de Crimes Graves da região de Surrey e Sussex deslocaram-se a Portugal, onde o caso estaria a ser tratado como uma eventual morte suspeita e a ser investigada por inspectores da PJ especializados em homicídios. “As nossas investigações, em apoio às dos investigadores portugueses, levam-nos a crer que Joel sofreu nas mãos de outros quando estava em Portugal”, adiantou o inspector-chefe da polícia britânica, Chris Friday.

A fonte da PJ reafirmou que o inquérito em curso está efectivamente a cargo da brigada de homicídios da Directoria do Centro daquela polícia por uma questão organizacional e não por existirem provas ou indícios de que o cidadão britânico tenha sido assassinado. “A partir do momento que temos um desaparecido, ele [o inquérito] tinha de ser distribuído a uma determinada secção. Sendo um desaparecimento, optámos por o distribuir à secção de homicídios, mas não porque tivéssemos qualquer prova ou indício consistente ou uma suspeita forte que apontasse para uma hipótese de homicídio”, explicou.

“De objectivo, a única coisa que temos é o desaparecimento. O que o motivou não sabemos. Precisamos de sindicar as várias vertentes, as várias hipóteses, está tudo em aberto, por isso é que estamos a investigar”, enfatizou a fonte da PJ.

Na segunda-feira, ainda de acordo com a nota da polícia britânica, a família do desaparecido lançou um apelo público por informação sobre Joel Eldridge. “Nós sabemos que alguém deve saber alguma coisa. Por favor, se souberem de alguma coisa, se ouviram rumores sobre onde o Joel possa estar, se viu o Joel, que foi a última pessoa a vê-lo, por favor entre em contacto com a Polícia de Sussex e diga o que sabe”, pediu a mãe de Joel Eldridge, Jacki. O apelo, feito em vídeo, foi divulgado através da página de Internet da Polícia do condado de Sussex, a sul de Londres.