Sintra investe em mais percursos cicláveis nos aglomerados urbanos
Após a conclusão da ciclovia entre Agualva e Massamá, foi agora assinada a consignação da segunda fase, de Massamá a Belas, e percursos cicláveis em Queluz.
A construção de mais 11,2 quilómetros de rede ciclável e pedonal entre Massamá e Belas e em Queluz, num investimento de 1,5 milhões de euros, arrancou nesta segunda-feira, mas outras empreitadas estão previstas esta semana, informou a Câmara de Sintra.
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A construção de mais 11,2 quilómetros de rede ciclável e pedonal entre Massamá e Belas e em Queluz, num investimento de 1,5 milhões de euros, arrancou nesta segunda-feira, mas outras empreitadas estão previstas esta semana, informou a Câmara de Sintra.
Após a conclusão da ciclovia entre Agualva e Massamá, numa extensão de 4,5 quilómetros e num investimento de 839 mil euros, foi agora assinada a consignação da segunda fase, numa extensão de 11,2 quilómetros, por 1,511 milhões de euros, com prazo de execução de nove meses.
A segunda fase, composta por duas empreitadas, prevê a ligação de Massamá a Belas, ao parque do Casal da Barota, e percursos cicláveis na cidade de Queluz.
O objectivo, segundo a autarquia, é “promover as deslocações a pé ou de bicicleta”, ligando “equipamentos estruturantes, espaços públicos relevantes, interfaces rodoferroviários, zonas habitacionais, de comércio, serviços e industriais”, e ainda “ligar ao Eixo Verde Azul, à Ponte Verde e à ciclovia da Estrada Nacional 117”.
“Na sexta-feira vai começar a obra em outros dois circuitos, de Rio de Mouro ao Cacém, e dentro da cidade de Agualva-Cacém”, adiantou à Lusa o presidente da Câmara de Sintra (distrito de Lisboa), Basílio Horta (PS).
Segundo o autarca, a ligação ciclável entre Rio de Mouro e o Cacém, numa extensão de sete quilómetros, “vai custar cerca de 1,2 milhões de euros”, e na cidade de Agualva-Cacém o percurso total de cinco quilómetros está orçado “em 1,073 milhões de euros”, com um prazo de execução de dez meses.
“Esta semana começam obras numa extensão de 23,2 quilómetros, que significa um investimento de cerca de 3,6 milhões de euros”, resumiu Basílio Horta.
O autarca salientou que o município projecta investir “o valor global de sete milhões de euros”, ficando assim a faltar “cerca de três milhões de investimento, em cerca de 14 quilómetros, na zona do Atlântico, de Colares até às Azenhas do Mar”.
“Isto são investimentos comparticipados em 50% pela União Europeia, quando estiver tudo pronto o concelho fica ligado por uma rede de ciclovias de 37 quilómetros, desde Queluz até às Azenhas do Mar”, vincou.
Além da ligação de alguns dos percursos ao Eixo Verde e Azul, projecto de requalificação do Jamor que se prolonga pelos concelhos de Amadora e Oeiras, bem como à ribeira da Laje, a rede ciclável abrange também ligações aos interfaces rodoferroviários da Linha de Sintra.