Fundos europeus: Para a opinião pública “é mais importante gastar o dinheiro do que o gastar bem”
O princípio da adicionalidade exige que os fundos estruturais complementem e não substituam o investimento público do país. Mas será que em Portugal tem sido assim?
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O princípio da adicionalidade exige que os fundos estruturais complementem e não substituam o investimento público do país. Mas será que em Portugal tem sido assim?
Para Rui Nuno Baleiras, que foi secretário de Estado do Desenvolvimento Regional entre 2005 e 2009 e responsável pela programação dos fundos comunitários para o período 2007-2013, em Portugal, confunde-se a utilização dos fundos estruturais com a política de desenvolvimento económico do país. E a pressão da opinião pública para esgotar as verbas de Bruxelas desvia a atenção da qualidade do investimento.
A jornalista Lurdes Ferreira conversou com o professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e agora também coordenador da unidade técnica de apoio orçamental do parlamento sobre o desafio de passar da teoria à prática política.
Ouvimos ainda o eurodeputado Nuno Melo sobre a sua semana de trabalho, na rubrica Eurodeputado da Semana.
Subscreva o programa Poder Público no iTunes, SoundCloud, Spotify e nas aplicações para podcasts. Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.
Este programa teve o apoio do Parlamento Europeu.