Criou uma startup ou tem uma ideia de negócio de um produto inovador?

Este programa de aceleração é para si. Chama-se Porto Design Accelerator e apoia a inovação na indústria de bens de consumo, através de uma metodologia que tem como apoio o design. As candidaturas terminam a 3 de Março.

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D.R.

Novos produtos para infra-estruturas urbanas, mobiliário, moda, metalomecânica e moldes, sector automóvel, cortiça, cerâmica e novos produtos emergentes. Estas são algumas das áreas abrangidas pelo Porto Design Accelerator (PDA), o primeiro programa de aceleração em Portugal dedicado ao design de bens de consumo, para o qual ainda é possível submeter candidaturas – o prazo termina a 3 de Março. Promovido pela Startup Porto, pelo TICE.PT e Câmara Municipal do Porto, é uma oportunidade para novos empreendedores desenvolverem o seu negócio, ao longo de seis meses. “O Porto Design Accelerator (PDA) pretende posicionar-se como um dos mais robustos e inovadores programas nacionais de aceleração de ideias de negócio e startups centradas no desenvolvimento de produtos com forte ligação à indústria portuguesa”, afirma Paulo Ferraz, coordenador da Startup Porto, entidade responsável pela iniciativa.

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Novos produtos para infra-estruturas urbanas, mobiliário, moda, metalomecânica e moldes, sector automóvel, cortiça, cerâmica e novos produtos emergentes. Estas são algumas das áreas abrangidas pelo Porto Design Accelerator (PDA), o primeiro programa de aceleração em Portugal dedicado ao design de bens de consumo, para o qual ainda é possível submeter candidaturas – o prazo termina a 3 de Março. Promovido pela Startup Porto, pelo TICE.PT e Câmara Municipal do Porto, é uma oportunidade para novos empreendedores desenvolverem o seu negócio, ao longo de seis meses. “O Porto Design Accelerator (PDA) pretende posicionar-se como um dos mais robustos e inovadores programas nacionais de aceleração de ideias de negócio e startups centradas no desenvolvimento de produtos com forte ligação à indústria portuguesa”, afirma Paulo Ferraz, coordenador da Startup Porto, entidade responsável pela iniciativa.

A Startup Porto foi lançada pelo Politécnico do Porto no passado mês de Novembro, no âmbito do Web Summit, com o apoio da Startup Portugal e visa preencher um novo espaço na região Norte, através de uma relação diferenciado entre o conhecimento e o empreendedorismo. 

“Começa com um processo de aceleração da ideia ou do produto e é concluído com a determinação das variáveis chave para se realizar o scale”, explica, sublinhando a importância do design “na diferenciação e na capacidade de criar novos produtos”. Com uma duração de meio ano, permite que cada empreendedor seja acompanhado, durante esse período, por um conjunto de especialistas de áreas distintas. “Os mentores serão propostos em função dos desafios específicos de cada startup”, garante Paulo Ferraz, que é também director executivo da Porto Global Hub do Politécnico do Porto. “Gostaria ainda de destacar a possibilidade de cada startup obter um mapeamento específico das sinergias nacionais e internacionais que poderá ser fundamental para o seu sucesso, como por exemplo os industrializadores”, acrescenta.

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Paulo Ferraz e João Afonso, responsáveis pelo Porto Design Accelerator D.R.

As vantagens de fazer parte do Porto Design Accelerator

Além do acompanhamento de especialistas de diversas áreas, cada startup beneficia ainda de uma rede empresarial. “Os parceiros que temos hoje na Startup Porto, como a Nokia, Ikea, Sonae entre tantos outros, permitem-nos construir um programa que promove a conectividade e transferência de valor entre dois mundos: Startups e Corporate. Queremos partilhar esta rede com todos os empreendedores”, assegura o responsável.  

Para João Afonso, lead mentor do Porto Design Accelerator, este programa de aceleração aumenta a probabilidade de sucesso do projecto. “A maior parte das startups não falha porque a ideia de negócio, o produto ou o serviço são maus; falha porque não consegue levar a ideia para o mercado; falha na distribuição, na promoção e no marketing”. E garante: “O PDA procura minimizar esse risco de falhanço. Coloca os jovens empreendedores em contacto com a indústria, permitindo-lhes ter acesso a conhecimento e canais de distribuição que de outra forma demorariam anos a adquirir”. Muitos destes empreendedores são especialistas nas suas áreas, mas sabem pouco acerca da introdução de um produto no mercado, diz João Afonso. Uma oportunidade deste tipo – confessa o fundador e CEO do Gig Club, o primeiro serviço de subscrição anual de música ao vivo do mundo – ter-lhe-ia facilitado a progressão nos primeiros anos de carreira. “Demorei anos a construir uma rede que me permitisse executar um plano de entrada para o mercado com a rapidez que este exige. Se o PDA já existisse na altura, seguramente teria falhado menos vezes.”