Umar fala em simbolismo da greve feminista

Associação feminista convoca manifestações para 8 de Março

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A Umar convocou manifestações para 8 de Março miguel manso

Sem apelar directamente à greve, mas salientando o seu “carácter simbólico”, a Umar - União de Mulheres Alternativa e Resposta apela à mobilização para a Greve Feminista Internacional marcada para 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.

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Sem apelar directamente à greve, mas salientando o seu “carácter simbólico”, a Umar - União de Mulheres Alternativa e Resposta apela à mobilização para a Greve Feminista Internacional marcada para 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.

Convocando manifestações em várias cidades no dia 8 de Março, a Umar frisa a necessidade das mulheres aproveitarem este dia para “quebrar as rotinas”. Assim, a Umar mantém as suas tradicionais manifestações do Dia Internacional da Mulher, embora não se afaste da Greve Feminista que se realiza este ano pela primeira vez também em Portugal, convocada pela plataforma Rede 8 de Março.

No seu comunicado, a Umar salienta como causas a defender a 8 de Março a necessidade de “acabar com os assassinatos de mulheres - femícidios” e de lutar por “Justiça não sexista e misógina que pare de actuar constantemente em defesa e desculpabilização dos agressores e na culpabilização das mulheres”.

A defesa de “uma verdadeira igualdade salarial”, de “condições de acesso a trabalho não precário, sem discriminações, sem assédio sexual e moral” e “o cumprimento do direito de igualdade das pessoas trans no acesso ao emprego e ao trabalho”, são outras das reivindicações.

“O direito a um projecto de vida digno e autónomo onde a gravidez ou o cuidado com descendentes e ascendentes não sejam argumentos escondidos para despedimento ou discriminação” e a exigência de “respostas públicas para o incremento de serviços e redes de apoio, tais como creches, lares, cantinas e apoio domiciliário”, bem como “uma educação pública e gratuita não reprodutora de estereótipos e papéis de género”, são também exigidos.