Tratamento cuida do cabelo louro e elimina os tons amarelos

A Kérastase acaba de lançar uma gama de produtos direccionada para os cabelos louros. Chama-se Blond Absolu e o Culto foi experimentar.

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Louras, verdadeiras ou não, precisam de cuidados próprios para os seus cabelos Courtney Clayton/Unsplash

Há cerca de um ano, fiz uma descoloração total que deixou o meu cabelo seco, frágil e muito amarelo. Experimentei vários champôs roxos, os adequados para quem tem o cabelo louro, e máscaras que disfarçaram significativamente os reflexos. Oito meses depois da descoloração, acabei por pintar o cabelo de louro, não só para eliminar os tons indesejados, mas também para disfarçar o crescimento. Como tenho o cabelo castanho, a raiz ficou laranja mas o tom amarelado desapareceu, ainda que, por pouco tempo.

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Há cerca de um ano, fiz uma descoloração total que deixou o meu cabelo seco, frágil e muito amarelo. Experimentei vários champôs roxos, os adequados para quem tem o cabelo louro, e máscaras que disfarçaram significativamente os reflexos. Oito meses depois da descoloração, acabei por pintar o cabelo de louro, não só para eliminar os tons indesejados, mas também para disfarçar o crescimento. Como tenho o cabelo castanho, a raiz ficou laranja mas o tom amarelado desapareceu, ainda que, por pouco tempo.

A convite da L'Oréal fui experimentar a nova gama da marca Kérastase, pensada para cabelos louros, naturais e pintados. Chama-se Blond Absolu. Assim que cheguei ao salão Lúcia Piloto, em Lisboa, foi feito um diagnóstico ao meu cabelo: necessitava de corrigir a cor mas também de curar uma irritação do couro cabeludo – que consistia em vermelhidão e escamação. “Um cabelo bonito provém de um couro cabeludo saudável”, explicou Cidália Ferreira, directora de educação da Kérastase. Por isso, em casos como o meu, a prioridade é tratar primeiro do couro cabeludo.

Assim, durante o tratamento só foram aplicados três produtos da nova colecção: a máscara Masque Ultraviolet, com grande acção neutralizadora do tom; o booster Cicafibre, que torna o cabelo mais brilhante e fácil de desembaraçar (só pode ser aplicado no cabeleireiro); e o sérum protector e fortificante, Cicaplasme. De fora ficou o champô.

Depois de experimentar, pela primeira vez, os produtos Blond Absolu senti algumas melhorias na cor e textura do meu cabelo. Apesar de ter recorrido a um champô de outra gama da Kérastase, os resultados foram visíveis. Apenas com uma utilização, o cabelo ficou mais suave ao toque e muito mais brilhante. Ao nível da cor, os reflexos laranjas ficaram mais disfarçados e o amarelo passou a um tom dourado. 

As mudanças são visíveis, mas as especialistas do salão dizem-me que seriam mais evidentes se o meu cabelo estivesse apenas descolorado. Quando é aplicada uma coloração “as fibras são seladas” e torna-se mais difícil alterar a cor do pigmento, explicam.

Nos últimos tempos, os champôs roxos têm-se tornado nos grandes aliados das mulheres louras no combate aos reflexos laranjas e amarelos. Mas uma utilização excessiva pode originar um cabelo desnutrido e sem brilho, já que estes produtos são desprovidos de acção hidratante. Por isso, a Kérastase juntou o “cuidado” à “neutralização” e criou esta nova gama, “o primeiro cuidado capilar ultravioleta para cabelos louros pintados e descolorados”, diz a marca em comunicado.

O tratamento promete resultados “ao nível da neutralização, brilho, luminosidade e cuidado capilar”, explica Cidália Ferreira. Por isso, para alcançar resultados mais eficazes a responsável recomenda o uso de toda a gama, uma vez que “os produtos trabalham em sinergia”.

Como cada tipo de louro é único é “necessário um diagnóstico”, que deve ser feito por um cabeleireiro para determinar, mediante os objectivos e necessidades capilares, quais os produtos mais adequados a cada caso e a frequência de uso dos mesmos. Ainda assim, a responsável adianta que “a necessidade de utilização pode ir de uma a duas vezes por semana”, insistindo na importância de procurar ajuda especializada.

O Culto experimentou o tratamento a convite da L'Oréal Portugal. 

Texto editado por Bárbara Wong