Volta ao Algarve começa nesta quarta-feira recheada de “craques”
Das 24 equipas presentes na prova, metade fazem parte do World Tour, a “nata” do ciclismo mundial. A partida está marcada para esta quarta-feira.
Todos de olhos postos em Fabio Aru. O vencedor da Vuelta 2015 é o cabeça de cartaz da edição 45 da Volta ao Algarve, que começa nesta quarta-feira, em Portimão, e que estará bem recheada: Enric Mas, Simon Spilak, Wout Poels, David de la Cruz e os "top-10" do Giro Patrick Konrad e Sam Oomen prometem dar trabalho a Fabio Aru na luta pela camisola amarela. E uma coisa é certa: haverá vencedor inédito. Nenhum anterior vencedor estará presente, com destaque para Michal Kwiatkowski, que não defenderá o título, depois de vencer em 2014 e 2018.
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Todos de olhos postos em Fabio Aru. O vencedor da Vuelta 2015 é o cabeça de cartaz da edição 45 da Volta ao Algarve, que começa nesta quarta-feira, em Portimão, e que estará bem recheada: Enric Mas, Simon Spilak, Wout Poels, David de la Cruz e os "top-10" do Giro Patrick Konrad e Sam Oomen prometem dar trabalho a Fabio Aru na luta pela camisola amarela. E uma coisa é certa: haverá vencedor inédito. Nenhum anterior vencedor estará presente, com destaque para Michal Kwiatkowski, que não defenderá o título, depois de vencer em 2014 e 2018.
Para os que só gostam de ver as pontas finais das etapas também há “presentes”: Arnaud Démare, Dylan Groenewegen, Christophe Laporte, Pascal Ackermann, Edvald Boasson Hagen e John Degenkolb fazem parte da elite dos ciclistas mais rápidos do Mundo e prometem espectáculo nos sprints.
A Volta ao Algarve volta a trazer vários nomes de primeira linha do pelotão internacional, aos quais consegue juntar alguns dos principais portugueses: José Gonçalves e Rúben Guerreiro terão uma palavra a dizer na luta por etapas – Spilak será o homem da geral, na Katusha –, enquanto Amaro Antunes, depois da vitória no Alto do Malhão, em 2017, quererá mostrar que merece um lugar no Giro, na CCC Team, formação polaca que “pescou” o português no FC Porto, em 2018, e que, neste ano, entrou no World Tour.
Entre as equipas portuguesas, o destaque vai para a W52-FC Porto, que levará Raúl Alarcón, vencedor da Volta a Portugal, e para a Sporting-Tavira, que trabalhará para o credenciado Tiago Machado, terceiro classificado no Algarve, em 2016.
A etapa da subida ao Alto do Malhão é, como habitual, o ex-libris da prova Algarvia. Quatro dias e 778 quilómetros depois da partida em Portimão, o final da última etapa terá os míticos 2,5 quilómetros com uma inclinação média de quase 10%. Destinada aos mais "duros" do pelotão.
Apesar do espaço para surpresas, o percurso, em teoria, está bem definido: primeira e quarta etapas para sprinters, segunda e quinta para trepadores e uma terceira tirada com um contra-relógio de 20 quilómetros.
Por fim, destaque para a Volta ao Algarve Kids, iniciativa que pretende promover o ciclismo entre os mais novos, com um pequeno percurso instalado em Portimão, junto do local de onde partirá esta Volta ao Algarve.