Nos finalistas do prémio Mies van der Rohe não há portugueses
Os cinco nomeados para o prémio que celebra o melhor da arquitectura europeia foram revelados. Vencedor será conhecido em Abril, em Barcelona.
Os cinco finalistas do prémio Mies van der Rohe, que reconhece o melhor da arquitectura europeia, foram anunciados esta quarta-feira, e não há nenhum arquitecto português entre os nomeados. Estão a concurso projectos localizados na Albânia, Espanha, França, Bélgica e Alemanha. De fora ficaram o projecto do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, da autoria do arquitecto português João Luís Carrilho da Graça e o projecto do edifício do Centro Arvo Pärt, em Talin, na Estónia, liderado pela arquitecta portuguesa Alexandra Sobral, do atelier espanhol Nieto Sobejano Arquitectos.
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Os cinco finalistas do prémio Mies van der Rohe, que reconhece o melhor da arquitectura europeia, foram anunciados esta quarta-feira, e não há nenhum arquitecto português entre os nomeados. Estão a concurso projectos localizados na Albânia, Espanha, França, Bélgica e Alemanha. De fora ficaram o projecto do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, da autoria do arquitecto português João Luís Carrilho da Graça e o projecto do edifício do Centro Arvo Pärt, em Talin, na Estónia, liderado pela arquitecta portuguesa Alexandra Sobral, do atelier espanhol Nieto Sobejano Arquitectos.
O júri, numa nota enviada às redacções, considera que os cinco projectos finalistas “permitem às pessoas encontrarem formas diferentes de usarem os espaços e de os transformarem em lugares diferentes”.
É o caso do edifício PC Caritas, uma antiga clínica psiquiátrica, projectada pelo escritório Architecten de Vylder Vinck Taillieu, na cidade belga de Melle. A casa “converte-se num novo tipo de espaço público numa construção já existente”. Por sua vez o Auditorio y Palacio de Congresos, construído em Plasencia, Espanha, do atelier Selgascano, também “não é apenas um local para se organizar conferências”, diz o júri.
E a praça Skanderbeg, erigida em Tirana, a três mãos, pelos ateliers 51N4E, Anri Sala, Plant en Houtgoed e iRI, converte-se numa “sala” e num lugar onde se “pode repousar, brincar e organizar outro tipo de actividades”, explicam os jurados.
Na Terracehouse, em Berlim, da autoria dos ateliers Brandlhuber+ Emde, Burlon e Muck Petzt Architekten, o edifício que é uma galeria de arte tem “diferentes volumes que podem ser ocupados de formas diferentes”.
Em Bordéus, o bloco de habitação social dos arquitectos Lacaton & Vassal, Frédéric Druot e Christophe Hutin, irá transformar o espaço “aumentando o volume, a luz e as entradas de ar nas casas, permitindo diferentes formas de utilização", resumem.
No final de Abril serão anunciados os nomes dos vencedores da edição de 2019 do prémio Mies van der Rohe e, de 9 de Abril a 19 de Maio, as quatro obras finalistas, o edifício vencedor e o projecto galardoado com o prémio emergente terão as portas abertas ao público e contarão com a presença dos arquitectos responsáveis pelos projectos.
A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar a 7 de Maio, no pavilhão Mies van der Rohe, em Barcelona.