Apple vai pagar estudos ao adolescente que descobriu falha no FaceTime

Um norte-americano de 14 anos tinha alertado a Apple para um bug grave na aplicação de videochamadas, mas os seus e-mails foram inicialmente ignorados. Agora, vai ser recompensado.

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Reuters/Thomas Peter

A Apple vai recompensar financeiramente o jovem norte-americano de 14 anos que descobriu uma falha na aplicação de videochamadas FaceTime. O acordo, cujos contornos não são inteiramente conhecidos, incluirá uma ajuda financeira para Grant Thompson, natural de Catalina, estado norte-americano do Arizona, prosseguir os seus estudos.

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A Apple vai recompensar financeiramente o jovem norte-americano de 14 anos que descobriu uma falha na aplicação de videochamadas FaceTime. O acordo, cujos contornos não são inteiramente conhecidos, incluirá uma ajuda financeira para Grant Thompson, natural de Catalina, estado norte-americano do Arizona, prosseguir os seus estudos.

A falha foi considerada tão grave que a Apple teve de suspender temporariamente o funcionamento do FaceTime. Em causa estava o facto de ser possível ouvir a voz do destinatário de uma videochamada mesmo antes de esta ser atendida.

O bug foi descoberto por Thompson no início de Janeiro quando o adolescente fazia uma videochamada com amigos para planear estratégias para o videojogo Fortnite.

Inicialmente, tinha sido noticiado que a falha fora referida por vários utilizadores através das redes sociais. Mais tarde soube-se que Thompson e a sua mãe já tinham descoberto o bug e enviado inúmeros e-mails à Apple, que não obtiveram resposta. 

Agora, a Apple reconhece que foi Grant o primeiro a identificar a falha e vai recompensá-lo financeiramente. Habitualmente, apenas programadores inscritos num programa de detecção de bugs são recompensados — em casos mais graves, a remuneração pode chegar a 200 mil dólares (176 mil euros).