Obras da ala pediátrica do São João arrancam a partir do fim do ano
Ministra da Saúde revelou que, a partir de Abril, as crianças com doença oncológica do São João devem ser temporariamente realojadas em instalações mais adequadas.
As obras da nova ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, começam no final deste ano ou início do próximo e devem durar dois anos, estima o Governo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
As obras da nova ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, começam no final deste ano ou início do próximo e devem durar dois anos, estima o Governo.
A ministra da Saúde adiantou esta quarta-feira no Parlamento que, a partir de Abril e até à conclusão da obra da nova ala pediátrica, as crianças internadas devem ser temporariamente realojadas em instalações mais adequadas, numa área do edifico principal do São João.
A pedido do CDS-PP, a ministra da Saúde esteve esta quarta-feira na comissão parlamentar de Saúde a ser ouvida sobre o Hospital de São João e foi questionada sobre o processo de construção da nova ala pediátrica, que no ano passado foi alvo de várias discussões tendo em conta as condições consideradas inadequadas em que as crianças se encontram.
O Ministério da Saúde indica que as obras devem arrancar no final deste ano ou princípio de 2020, depois da revisão do projecto, que está em curso, e sendo terá ainda de ser preparado procedimento para a obra por ajuste directo.
O internamento oncológico e geral de pediatria do São João funciona em contentores provisórios desde 2011 e o Parlamento aprovou em Novembro, por unanimidade, a proposta de alteração do PS ao Orçamento do Estado para 2019, de forma a prever o ajuste directo para a construção da ala pediátrica.
Marta Temido prevê que o processo de revisão do projecto da nova ala esteja concluído em Abril. Nessa altura, estima a governante, será possível começar a realojar as duas áreas pediátricas de internamento, a oncológica e a de cirurgia, uma vez que durante as obras, que terão uma duração de dois anos, não "parece adequado que as crianças continuem nas instalações em que estão".