Obras da ala pediátrica do São João arrancam a partir do fim do ano

Ministra da Saúde revelou que, a partir de Abril, as crianças com doença oncológica do São João devem ser temporariamente realojadas em instalações mais adequadas.

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O internamento oncológico e geral de pediatria do São João funciona em contentores provisórios desde 2011 NFACTOS / FERNANDO VELUDO

As obras da nova ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, começam no final deste ano ou início do próximo e devem durar dois anos, estima o Governo.

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As obras da nova ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, começam no final deste ano ou início do próximo e devem durar dois anos, estima o Governo.

A ministra da Saúde adiantou esta quarta-feira no Parlamento que, a partir de Abril e até à conclusão da obra da nova ala pediátrica, as crianças internadas devem ser temporariamente realojadas em instalações mais adequadas, numa área do edifico principal do São João.

A pedido do CDS-PP, a ministra da Saúde esteve esta quarta-feira na comissão parlamentar de Saúde a ser ouvida sobre o Hospital de São João e foi questionada sobre o processo de construção da nova ala pediátrica, que no ano passado foi alvo de várias discussões tendo em conta as condições consideradas inadequadas em que as crianças se encontram.

O Ministério da Saúde indica que as obras devem arrancar no final deste ano ou princípio de 2020, depois da revisão do projecto, que está em curso, e sendo terá ainda de ser preparado procedimento para a obra por ajuste directo.

O internamento oncológico e geral de pediatria do São João funciona em contentores provisórios desde 2011 e o Parlamento aprovou em Novembro, por unanimidade, a proposta de alteração do PS ao Orçamento do Estado para 2019, de forma a prever o ajuste directo para a construção da ala pediátrica.

Marta Temido prevê que o processo de revisão do projecto da nova ala esteja concluído em Abril. Nessa altura, estima a governante, será possível começar a realojar as duas áreas pediátricas de internamento, a oncológica e a de cirurgia, uma vez que durante as obras, que terão uma duração de dois anos, não "parece adequado que as crianças continuem nas instalações em que estão".