Cinco detidos por associação criminosa, branqueamento e burlas a nível internacional

A Polícia Judiciária deteve cinco cidadãos estrangeiros, no âmbito da Operação Kryptonite, suspeitos de fazerem circular elevados valores monetários por bancos portugueses.

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fau fabio augusto

A Polícia Judiciária (PJ) deteve cinco cidadãos estrangeiros por suspeitas de associação criminosa, branqueamento de capitais e burlas qualificadas realizadas a nível internacional e apreendeu diverso material utilizado pelo grupo, foi esta terça-feira anunciado. Em comunicado, a PJ diz que os detidos já foram apresentados em tribunal e ficaram em prisão preventiva.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve cinco cidadãos estrangeiros por suspeitas de associação criminosa, branqueamento de capitais e burlas qualificadas realizadas a nível internacional e apreendeu diverso material utilizado pelo grupo, foi esta terça-feira anunciado. Em comunicado, a PJ diz que os detidos já foram apresentados em tribunal e ficaram em prisão preventiva.

Segundo a PJ, a Operação Kryptonite, desenvolvida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, incluiu sete buscas e a investigação teve origem na “prevenção e repressão do branqueamento de capitais através de comunicações do sistema financeiro”. “Os detidos constituíam empresas de fachada e abriam contas em instituições financeiras em Portugal”, refere o comunicado.

Este grupo organizado, “de cariz transnacional”, utilizava o território nacional para proceder à circulação de capitais (diversos milhões de euros), explica a PJ. “Essas contas eram apenas utilizadas para parquear o dinheiro, produto de ilícitos perpetrados pelo mesmo grupo criminoso, sendo de imediato transferido para outros países, de forma a ocultar a sua proveniência e destino, dando-lhe uma aparência de legalidade”, acrescenta.

A Polícia Judiciária prossegue as investigações para apurar a natureza e a dimensão da actividade criminosa em investigação. O inquérito corre termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).