Madeira perde sete voos semanais com falência da Germania Airlines
Secretária Regional do Turismo da Madeira, Paula Cabaço, reconhece que falência da companhia aérea alemã terá “impactos a curto prazo” para o sector da região
A Madeira vai perder 106 mil lugares anuais do mercado alemão com a insolvência da transportadora aérea Germania Airlines, que anunciou nesta terça-feira o pedido de falência e o cancelamento de todos os seus voos.
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A Madeira vai perder 106 mil lugares anuais do mercado alemão com a insolvência da transportadora aérea Germania Airlines, que anunciou nesta terça-feira o pedido de falência e o cancelamento de todos os seus voos.
“Naturalmente que não é uma boa notícia”, reagiu a secretária regional do Turismo, Paula Cabaço, reconhecendo que a falência “tem impactos no curto prazo”, já que a companhia fazia sete voos semanais para a Madeira no período de Inverno. Para esta terça-feira, estavam previstos quatro voos.
“De repente, o destino perde 106 mil lugares de avião” para todo o ano, especificou, acrescentando que o mercado alemão é o segundo, em termos de turistas. Paula Cabaço crê, no entanto, que, a médio prazo e em conjunto com a ANA (Aeroportos de Portugal), o trabalho de captação de novas rotas vai intensificar-se “para substituir esta perda de lugares”. E recordou que este trabalho já tinha sido feito quando, em 2017, a companhia área Monarch ou a Air Berlin também anunciaram a falência.
A transportadora aérea explicou que os problemas de liquidez surgiram “principalmente devido a eventos imprevisíveis, como os aumentos nos preços dos combustíveis no Verão passado e o simultâneo enfraquecimento do euro em relação ao dólar, ou os atrasos consideráveis na entrada de aeronaves na frota”.
Quanto aos passageiros afectados pela suspensão das operações de voo, a Germania Airlines assumiu que quem reservou voo como parte de um pacote de férias pode entrar em contacto com o operador turístico para organizar o transporte substituto. “Para os passageiros que reservaram directamente com a Germania, infelizmente, não há direito a substituir o transporte”, acrescentou.