Em Setúbal, o empate foi um mal menor para o Sporting

"Leões" não conseguem melhor do que uma igualdade frente ao Vitória.

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LUSA/MIGUEL A. LOPES

Depois da festa em Braga com a conquista da Taça da Liga, o Sporting voltou a atrasar-se no campeonato, com um empate (1-1), no Bonfim, frente ao Vitória de Setúbal, nesta quarta-feira, e a quatro dias do derby com o Benfica, em Alvalade. O ponto conquistado nas margens do Sado acabou por ser um mal menor para os “leões”, que estiveram a perder e jogaram quase metade do jogo com menos um: foi em inferioridade numérica que a equipa de Marcel Keizer conseguiu empatar. Um mal menor que não deixou de ser um mal. São dois pontos perdidos e uma distância que aumenta em relação aos da frente

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Depois da festa em Braga com a conquista da Taça da Liga, o Sporting voltou a atrasar-se no campeonato, com um empate (1-1), no Bonfim, frente ao Vitória de Setúbal, nesta quarta-feira, e a quatro dias do derby com o Benfica, em Alvalade. O ponto conquistado nas margens do Sado acabou por ser um mal menor para os “leões”, que estiveram a perder e jogaram quase metade do jogo com menos um: foi em inferioridade numérica que a equipa de Marcel Keizer conseguiu empatar. Um mal menor que não deixou de ser um mal. São dois pontos perdidos e uma distância que aumenta em relação aos da frente

Este foi o 17.º jogo do Sporting com Keizer, o oitavo só no mês de Janeiro, e os “leões” estão bem longe daquela equipa com vocação ofensiva dos primeiros tempos com o holandês. Não só o futebol português adaptou-se ao “Keizerball” e encontrou o antídoto, como alguns dos pecados da pré-época estão a vir ao de cima, sobretudo no que diz respeito à falta de opções do plantel, algo que está a tentar ser remediado no mercado de Inverno. Mas é claro que o Sporting está sem pernas para acompanhar o ritmo dos seus adversários directos. E se o empate serviu em duas ocasiões para conduzir a equipa até à vitória na final a quatro da Taça da Liga, desta vez foi só mesmo isso, um empate.

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No Bonfim, morava um Vitória ainda sem certezas quanto ao futuro treinador. Sandro, director-técnico dos sadinos e homem da casa, foi o escolhido para conduzir a equipa no pós-Lito Vidigal, mas também ele sabia qual era o plano para ser feliz contra este Sporting. Segurar as pontas na defesa e ter um homem rápido no ataque, para aproveitar as limitações defensivas do visitante, que se apresentava com Petrovic (com uma máscara a proteger o nariz partido) a central e o com reforço Doumbia a médio defensivo.

O Sporting ainda teve algumas investidas pelo flanco esquerdo, com bons cruzamentos de Jefferson a que Bas Dost não deu o melhor seguimento, mas o Vitória marcou primeiro. Aos 24’ Ruben Micael lançou em velocidade Cádiz, o venezuelano foi a correr com a bola nos pés até à área “leonina”, tirou Petrovic do caminho e fez o 1-0.

O Sporting dos primeiros tempos de Keizer rir-se-ia desta ousadia e, no ápice, marcaria quatro ou cinco na resposta. Mas os tempos são outros e a pontaria não é a mesmas quando as pernas estão cansadas. O Sporting bem tentou atacar e foi conseguindo várias aproximações. Aos 54’, tudo ficou mais difícil para os “leões”, com a expulsão de Ristovski — o macedónio levou com o cotovelo de Mendy num lance pelo ar, ficou com um enorme galo, reclamou e alguma coisa terá dito para o árbitro Hugo Malheiro lhe mostrar o vermelho directo.

A jogar com menos um, o Sporting ainda empatou aos 80’. Bruno Gaspar fez um cruzamento para a área, Cristiano saiu mal da baliza e Bas Dost encaminhou um remate de Bruno Fernandes com o calcanhar. Mas o mal menor podia bem ter sido o mal maior já para lá dos 90’. Em esforço defensivo, Nani, que começara no banco, foi até à sua área para tirar a bola a Hildeberto, mas perdeu-a de imediato e o jovem sadino alvejou a baliza. Tal como nos dois jogos em Braga, Renan foi o herói.