Espanhola Correos vai concorrer com os CTT no serviço expresso de encomendas
Grupo de correios de capitais públicos vai passar a integrar o mercado português na distribuição ibérica de encomendas expresso. Em Espanha, anunciou hoje contacto com a banca para alargar a sua oferta a serviços financeiros.
O grupo espanhol Correos, detido pela estatal SEPI, tenciona alargar a sua actividade a Portugal no contexto ibérico, além de entrar no mercado do sudeste asiático, noticiaram hoje o jornal Cinco Días, citando Juan Manuel Serrano, presidente do grupo de correios espanhol.
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O grupo espanhol Correos, detido pela estatal SEPI, tenciona alargar a sua actividade a Portugal no contexto ibérico, além de entrar no mercado do sudeste asiático, noticiaram hoje o jornal Cinco Días, citando Juan Manuel Serrano, presidente do grupo de correios espanhol.
O grupo tenciona “iniciar em 2019 a sua expansão internacional no Sudeste Asiático e em Portugal”. No âmbito “nacional”, escreve o espanhol Cinco Días, a companhia Correos “pretende melhorar a eficiência da sua rede postal de entrega de encomendas a qualquer ponto da Península Ibérica num prazo inferior a 24 horas”. “Temos o desafio de constituir a rede de distribuição de encomendas em 24 horas [expresso] mais eficiente na Península, e isso abre-nos também a porta aos países de língua portuguesa”, afirmou o presidente da Correos, citado pelo jornal económico espanhol.
Já a agência Europa Press e o Expansión (citando a Efe), avançam que a companhia estatal, com uma rede de 2400 estações postais na vizinha Espanha, está actualmente a negociar com “vários bancos” para que nesses estabelecimentos em território espanhol a oferta se estenda igualmente a serviços financeiros, “especialmente em zonas, como as rurais, mais afectadas por encerramentos de sucursais bancárias próprias”.
Em Portugal, os CTT – privatizados a 100% em 2014, que têm com o Estado um contrato da concessão do serviço postal nacional que terminará em 2020, e são igualmente, desde 2016, um banco – têm sido alvo de críticas pelo encerramento estações, nomeadamente em zonas com menos população residente. A redução da rede no país e insuficiência nos serviços prestados que são alvo do contrato com o Estado já levou a Anacom a actuar.