BEI empresta mais de mil milhões por ano a Portugal desde 1976
Banco Europeu de Investimento, que “trabalha com Portugal desde 1976”, emprestou cerca de 44,5 mil milhões de euros a 457 projectos em Portugal em 42 anos.
O Banco Europeu de Investimento (BEI) emprestou cerca de 44,5 mil milhões de euros a 457 projectos em Portugal em 42 anos, anunciou hoje a instituição europeia. Numa conta simples, distribuído o montante acumulado desde 1976, o valor médio anual ronda os 1059 milhões de euros.
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O Banco Europeu de Investimento (BEI) emprestou cerca de 44,5 mil milhões de euros a 457 projectos em Portugal em 42 anos, anunciou hoje a instituição europeia. Numa conta simples, distribuído o montante acumulado desde 1976, o valor médio anual ronda os 1059 milhões de euros.
Segundo dados hoje revelados pelo BEI em conferência de imprensa, em Bruxelas, no ano passado a verba de financiamento de projectos portugueses foi de 1,9 mil milhões de euros.
A maior parte (904,2 milhões de euros) do montante de 2018 foi destinada a iniciativas na área da inovação, seguindo-se as infra-estruturas (502,5 milhões de euros) e a das pequenas e médias empresas (499 milhões de euros). Foram ainda financiados projectos ambientais em 73,2 milhões de euros.
Numa apreciação global, o BEI salientou em comunicado que “trabalha com Portugal desde 1976”.
“Temos vindo a permitir a modernização das infra-estruturas do país, melhorámos o acesso das PME [pequenas e médias empresas] ao financiamento em bancos locais seleccionados e investimos, entre outras empresas, na Navigator, principal grupo industrial português e europeu na produção de papel fino, para melhorar a produção e a eficiência energética na fábrica de pasta da Figueira da Foz”, adianta.
Só em 2018, ano em que o BEI assinalou 60 anos, esta instituição de crédito emprestou mais de 64 mil milhões de euros para investimentos que totalizaram 230 mil milhões de euros na Europa e em todo o mundo.
Entre as áreas com mais projectos estão a digitalização, as PME, a educação e as competências, a energia sustentável e a modernização das infra-estruturas, que são, para o presidente do BEI, Werner Hoyer, “cruciais para que a economia europeia acompanhe a concorrência mundial”, segundo afirmou na conferência de imprensa.