Alojamento é o "maior entrave" à entrada na universidade, diz líder da JSD

Margarida Balseiro Lopes disse no XX congresso regional da JSD/Açores que a maior barreira ao acesso à universidade "não são as propinas", mas sim o alojamento nos grandes centros urbanos.

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Bruno lisita

A presidente da Juventude Social-Democrata (JSD) considerou hoje que a "maior barreira" dos jovens no acesso à universidade "não são as propinas", é o alojamento e os custos do mesmo, em concreto nos grandes centros urbanos.

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A presidente da Juventude Social-Democrata (JSD) considerou hoje que a "maior barreira" dos jovens no acesso à universidade "não são as propinas", é o alojamento e os custos do mesmo, em concreto nos grandes centros urbanos.

"A maior barreira à entrada de jovens no ensino superior não são as propinas, é o alojamento estudantil", disse Margarida Balseiro Lopes, falando na ilha de São Miguel no encerramento do XX congresso regional da JSD/Açores.

A líder dos jovens sociais-democratas enumerou depois várias propostas apresentadas a nível nacional pela JSD neste campo, nomeadamente o "reconstruir e requalificar de residências estudantis em todo o país" ou o garantir de "incentivos fiscais" a senhorios que queiram arrendar as suas habitações a jovens estudantes.

Depois, Margarida Balseiro Lopes abordou as eleições europeias de Maio para advertir que "a apatia e a inércia" são elementos que criam condições "para que os populismos e extremismos cresçam".

"Temos o papel de mostrar aos jovens que compreendemos e sabemos as dificuldades que eles têm no seu dia-a-dia", sublinhou, dirigindo-se a algumas de dezenas de jovens sociais-democratas açorianos.

O líder da JSD/Açores, por seu turno, diz que a região "precisa de uma mudança" e de "devolver esperança aos jovens", nomeadamente através da criação de emprego.

"A taxa de desemprego jovem na região é de 32%, ao passo que a nível nacional está abaixo de 20%", sinalizou, acrescentando que "a criação de emprego é que tem de ser a verdadeira política de juventude", disse Flávio Soares.

"É ao criar emprego que se podem fixar os jovens nas ilhas onde nasceram", prosseguiu o dirigente da JSD.