O Sporting ganhou a Taça da Liga, mas antes o FC Porto perdeu-a

Os “leões” voltaram a conquistar o troféu no desempate nas grandes penalidades, tal como tinha sucedido o ano passado. VAR foi decisivo para o desfecho da prova.

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Há jogos que se ganham e outros que se perdem. E neste sábado, em Braga, antes de o Sporting ganhar a sua segunda Taça da Liga, o FC Porto perdeu-a, continuando sem ter este troféu no seu museu. Os portistas tiveram o triunfo nas mãos, mas não trancaram a porta permitindo aos “leões” ficar com a taça. Assim, um clube que começou a temporada a lamber as feridas de um dos defesos mais agitados da sua história, um emblema que trocou de treinador já com a época em pleno andamento, uma equipa que estava a perder no jogo decisivo da prova a dois minutos dos 90... venceu a taça mais mal-amada do futebol português, derrotando o FC Porto no desempate por penáltis (1-4), depois de uma igualdade a um golo no fim do período regulamentar.

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Há jogos que se ganham e outros que se perdem. E neste sábado, em Braga, antes de o Sporting ganhar a sua segunda Taça da Liga, o FC Porto perdeu-a, continuando sem ter este troféu no seu museu. Os portistas tiveram o triunfo nas mãos, mas não trancaram a porta permitindo aos “leões” ficar com a taça. Assim, um clube que começou a temporada a lamber as feridas de um dos defesos mais agitados da sua história, um emblema que trocou de treinador já com a época em pleno andamento, uma equipa que estava a perder no jogo decisivo da prova a dois minutos dos 90... venceu a taça mais mal-amada do futebol português, derrotando o FC Porto no desempate por penáltis (1-4), depois de uma igualdade a um golo no fim do período regulamentar.

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O videoárbitro (VAR) voltou a ser decisivo. Depois de ter protagonizado um pequeno terramoto no futebol português com as suas intervenções (ou omissões) nas partidas das meias-finais, esta tecnologia voltou a ter um papel central no desfecho, da final. Isto porque foi com uma decisão do VAR que o Sporting viu abrirem-se as portas à conquista do troféu.

O cronómetro marcava 88’ e o Sporting estava encostado à parede. Depois de um primeiro tempo em que os “leões” até estiveram melhores do que os portistas, a equipa de Marcel Keizer (que entre a partida da meia-final e a deste sábado foi à Holanda para marcar presença no funeral do sogro) não mostrava ser capaz de reagir ao golo do FC Porto, apontado pouco tempo antes (78’) e resultado de um “frango” do seu guarda-redes.

Mas de repente, literalmente caindo do céu, uma bola pingou quase no limite da área portista, mas já no seu interior. Diaby foi à luta, Óliver também, mas o médio espanhol foi displicente na abordagem ao lance e acertou com violência na perna do avançado “leonino”. Uma jogada que o árbitro da partida não viu, apesar de estar muito perto, mas que o videoárbitro assinalou, dando a indicação a João Pinheiro para ver as imagens televisivas. O juiz da partida rectificou então a sua decisão e assinalou a grande penalidade que Bas Dost não falhou, levando a partida para o desempate nos penáltis.

Primeiro remate deu golo

Os sportinguistas fizeram uma má segunda parte, incapazes de saírem do seu meio-campo com a bola nos pés. Um cenário diferente do que tinha acontecido nos primeiros 45’, quando o jogo foi mais equilibrado - Nani, logo no início, e Bruno Fernandes, de livre, mesmo no fim, a ameaçaram, tendo o FC Porto, pelo meio, respondido com um cabeceamento de André Pereira que fez a bola passar a centímetros da baliza.

A segunda parte, contudo, foi de total domínio “azul-e-branco”, um domínio inconsequente, já que lances de golo só houve um — Felipe, após a conversão de um canto, cabeceou de cima para baixo e obrigou Renan a uma defesa muito difícil.

Os “leões” tiveram ainda que lidar com a lesão de André Pinto, forçando Keizer a colocar Petrovic no eixo da defesa, ao lado de Coates. Mais um contratempo que dificultava a reacção do Sporting.

Os “leões” estavam sob pressão e cada vez mais encostados à sua baliza. Durante toda a segunda parte, a equipa “leonina” não fez um remate à baliza adversária, pelo que o golo do FC Porto era previsível.

E assim aconteceu, no único momento de desconcentração de Renan na baliza do Sporting durante esta final a quatro da Taça da Liga. O guarda-redes sportinguista largou um remate de Herrera, de muito longe e à figura, permitindo a recarga vitoriosa de Fernando.

Faltavam 12’ para os 90' e o Sporting não mostrava capacidade para dar a volta. Sérgio Conceição fez entrar Danilo para reforçar um pouco mais o seu sector defensivo e já devia estar a pensar na festa quando Óliver fez o FC Porto perder a Taça da Liga com aquela falta sobre Diaby.

Bas Dost, no primeiro remate dos "leões" à baliza de Vaná no segundo tempo, repôs a igualdade, levando as decisões para o desempate nos penáltis.

Aí, tal como na meia-final, Renan voltou a ser decisivo ao defender o remate de Hernâni, um dos três jogadores portistas (juntamente com Militão e Felipe) que falharam, enquanto para os sportinguistas apenas Coates não acertou.