Greve dos enfermeiros na região de Lisboa com 68% de adesão

É o primeiro dia de protesto. A greve decorrerá nos turnos da manhã e da tarde nas instituições de saúde do sector público até sexta-feira e será feita por regiões de saúde.

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LUSA/ANTónio PEDRO SANTOS

A greve dos enfermeiros na região de Lisboa e Vale do Tejo está a registar nesta terça-feira de manhã uma adesão de 68%, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que convocou a paralisação.

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A greve dos enfermeiros na região de Lisboa e Vale do Tejo está a registar nesta terça-feira de manhã uma adesão de 68%, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que convocou a paralisação.

O presidente do sindicato, José Carlos Martins, indicou aos jornalistas que o hospital com maior adesão foi o de São José, do Centro Hospitalar de Lisboa Central. Para o dirigente sindical, a adesão de 68% "traduz a grande onda de insatisfação dos enfermeiros".

Cerca de meia centena de profissionais concentraram-se numa acção de protesto junto à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, em Lisboa. "Governo escuta, enfermeiros estão em luta" ou "Enfermeiros de excelência estão sem paciência" foram algumas das palavras de ordem gritadas durante o protesto.

Iniciou-se nesta terça-feira uma greve de quatro dias convocada pelo SEP para exigir a "correcta contagem dos pontos para todos os profissionais" e protestar contra o encerramento do processo negocial sobre a carreira.

A greve geral decorrerá nos turnos da manhã e da tarde nas instituições de saúde do sector público até sexta-feira e será feita por regiões de saúde.

A greve decorre nesta terça-feira nos hospitais e centros de saúde da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo. Na quarta-feira na ARS do Centro, no dia seguinte na ARS do Norte e na sexta nas regiões do Algarve, Alentejo e Açores.

"É uma greve de todos os enfermeiros para todos os enfermeiros", cujos "objectivos centrais" se prendem com "duas grandes questões": a correcta contabilização dos pontos para efeitos de descongelamento das progressões e o encerramento da negociação da carreira por parte do Ministério da Saúde, explicou José Carlos Martins.