Ministro diz que o ensino profissional é de "corpo inteiro" e tem de ser valorizado
Ministro Tiago Brandão Rodrigues diz que o ensino profissional foi por "opções políticas erradas" e pela evolução socioeconómica e cultural do país "inaceitavelmente desvalorizado".
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse esta segunda-feira que o ensino profissional, que em tempos foi secundarizado, é um ensino de "corpo inteiro" que tem de ser valorizado e estar "em plena igualdade" com os demais.
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O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse esta segunda-feira que o ensino profissional, que em tempos foi secundarizado, é um ensino de "corpo inteiro" que tem de ser valorizado e estar "em plena igualdade" com os demais.
"Valorizar o ensino profissional implica fazer com que seja uma via de ensino com a mesma qualidade e em plena igualdade com as demais. Não um depósito de insucessos precoces, nem uma estrada secundária que segue em diagonal – e nunca em paralelo – face à auto-estrada para onde todos olham", afirmou o governante, no Seminário Nacional "O Percurso das Qualificações em Portugal e o Contributo das Escolas Profissionais", que marca o arranque das celebrações dos 30 anos da Associação Nacional de Escolas Profissionais (Anespo), no Porto.
Para Tiago Brandão Rodrigues, o ensino profissional foi por "opções políticas erradas" e pela evolução socioeconómica e cultural do país "inaceitavelmente desvalorizado".
O titular da pasta da Educação referiu que o Governo está a "desenhar, construir e realizar" políticas que resgatam o ensino profissional de uma posição secundária para uma posição cimeira.
Por isso, a actual exigência é de erguer o ensino profissional a um nível de "absoluta igualdade", em quantidade de oferta e em reputação de qualidade, com o ensino científico-humanístico, salientou.
Tiago Brandão Rodrigues falou na necessidade de tornar este ensino "mais apelativo, mais inclusivo e mais reconhecido" no mercado de trabalho.
Valorizar o ensino profissional é valorizar o país, frisou, insistindo no alinhamento, aprofundamento e adequação da oferta de cursos profissionais às dinâmicas do mercado de trabalho em cada região.
"Temos trabalhado para podermos cobrir e antecipar territorialmente as necessidades existentes", vincou.