Presidente de Junta em Viana investigado por posse ilegal de arma
Armindo Dias terá sido detido na zona de controlo de embarque do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, quando foi detectado que transportava uma arma de fogo e seis munições na sua mala.
O presidente da União de Freguesias de Geraz do Lima, em Viana do Castelo, está a ser investigado por posse de arma proibida, processo que corre no Ministério Público (MP) do Tribunal da Maia, disse fonte judicial nesta segunda-feira.
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O presidente da União de Freguesias de Geraz do Lima, em Viana do Castelo, está a ser investigado por posse de arma proibida, processo que corre no Ministério Público (MP) do Tribunal da Maia, disse fonte judicial nesta segunda-feira.
Contactada pela agência Lusa, a mesma fonte escusou-se a dar pormenores sobre o processo, alegando "estar em fase de não poder ser publicitado".
Apesar das tentativas, a Lusa não conseguiu falar com o autarca Armindo Dias Fernandes. A funcionária da União das freguesias de Geraz do Lima informou apenas que o autarca "não estará em Portugal durante toda a semana".
No passado dia 13 do corrente mês, a PSP deteve Armindo Fernandes por posse de arma proibida na zona de controlo de embarque do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia.
De acordo com comunicado do Comando Metropolitano do Porto da PSP, o autarca e empresário, residente em Geraz do Lima, Viana do Castelo, foi detido na sequência de ter sido detectado que transportava na sua bagagem de mão uma arma de fogo e seis munições, quando pretendia embarcar num voo internacional.
A arma e as munições, que foram apreendidas, foram detectadas na zona de controlo de embarque por funcionários da empresa de segurança que opera aquele serviço.
O detido, industrial e de 50 anos, foi notificado para comparecer junto das autoridades judiciárias.
Nas eleições autárquicas de 2017, Armindo Dias Fernandes foi reeleito presidente da União das freguesias de Geraz do Lima (Santa Maria, Santa Leocádia e Moreira) e Deão com 59,08% dos votos, contra 15,99% alcançados pelo PSD.
O movimento independente que lidera, União e Progresso (UEP), conquistou sete mandatos.