Final do Superbowl vai ser entre Patriots e Rams
Equipas de Massachusetts e Los Angeles vão reeditar a final de 2002 depois de lutar pelo lugar no Superbowl até ao prolongamento.
Os New England Patriots, de Tom Brady, e os Los Angeles Rams qualificaram-se no domingo para a 53.ª edição do Superbowl, ao vencerem fora e no prolongamento os Kansas City Chiefs e os New Orleans Saints, respectivamente.
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Os New England Patriots, de Tom Brady, e os Los Angeles Rams qualificaram-se no domingo para a 53.ª edição do Superbowl, ao vencerem fora e no prolongamento os Kansas City Chiefs e os New Orleans Saints, respectivamente.
Nas finais de conferência do campeonato norte-americano de futebol americano (NFL), os Patriots venceram os Chiefs por 37-31, selando a 11.ª presença no Superbowl, enquanto os Rams ganharam aos Saints por 26-23, garantindo a terceira.
No dia 3 de Fevereiro, em Atlanta, Patriots e Rams vão reeditar a final de 2002, no que foi o primeiro Superbowl do "quarterback" Tom Brady, que, então, conduziu o conjunto de New England ao primeiro de cinco títulos, com um triunfo por 20-17, perante um conjunto que estava sediado em St. Louis.
Brady, actualmente com 41 anos, foi eleito o melhor jogador (MVP) desse encontro, algo que repetiu em 2004, 2015 e 2017, sendo que também ganhou em 2005. Esteve igualmente no jogo da decisão em 2008, 2012 e no ano passado, edições em que perdeu.
O "quarterback" dos Patriots voltou no domingo a ser o grande protagonista, graças à forma categórica como levou a equipa ao triunfo no prolongamento: com a primeira posse de bola, sabia que bastava o "touchdown" para ganhar e não desperdiçou a ocasião.
Brady serviu consecutivamente Chris Hogen, Julian Edelman (duas vezes) e Rob Gronkowski até chegar perto da área de conversão, a "end zone", para, depois, apostar na corrida de Rex Burkhead, que acabou por conseguir o "touchdown" da vitória.
Para trás ficaram alguns erros, nomeadamente duas intercepções, uma mais por culpa de Edelman, num jogo em que só acabou por fazer um passe para "touchdown", concretizado por Philip Dorsett.
O conjunto de Bill Belichik começou em grande e chegou ao intervalo a liderar por 14-0, mas, comandados pelo "quarterback" Patrick Mohomes, que acabou o jogo com três passes para "touchdown" e nenhuma intercepção, os locais reagiram.
Os Chiefs passaram para o comando (21-17) já no quarto período, que teve várias mudanças de liderança: os Patriots viraram para 24-21, os locais para 28-24, após o terceiro "touchdown"
de Damien Williams, e os forasteiros para 31-28.
O relógio só ficou com 32 segundos, mas Mahomes logrou colocar a equipa em posição de conseguir um pontapé aos postes, um "field goal". Harrison Butker não 'tremeu' e forçou o tempo extra (31-31), no qual Mahomes não pôde responder a Brady.
Na final da NFC, o 'herói' foi o Greg Zuerlein, que decidiu o encontro com um pontapé a 57 jardas, dando o triunfo aos Los Angeles Rams por 26-23, depois de o "quarterback" Drew Brees fazer um "turnover" na primeira jogada do tempo extra.
Brees, que no tempo regulamentar tinha feito dois passes para "touchdown", concretizados por Garrett Griffin e Taysom Hill, e não tinha sofrido qualquer intercepção, cometeu o erro no pior momento, comprometendo o apuramento dos anfitriões.
O encontro até começou da melhor forma para os New Orleans Saints, que acabaram o primeiro período a vencer por 13-0 e, depois de permitirem a recepção dos forasteiros - 13-10 ao intervalo -, voltaram a fugir para 20-10.
Um "touchdown" de Tyler Higbee, o único após um passe do "quarterback" Jared Goff, já que o outro, de Todd Gurley, foi em corrida, reduziu para 20-17, depois do respectivo pontapé de Zurlein, que empatou a 20 no início do quarto período.
Um pontapé de Wil Lutz, a 31 jardas, com 1m45s para jogar, ainda deu nova vantagem aos Saints - depois de uma falta do forasteiro Nickell Robey-Coleman não assinalada -, mas Goff conseguiu ganhar terreno suficiente para Zurlein forçar o prolongamento, com um pontapé a 48 jardas. Faltavam 15 segundos.