Há uma aldeia italiana que lhe quer pagar para passar lá o Verão

O projecto é financiado pela plataforma Airbnb e quer impedir o desaparecimento de uma aldeia no Sul de Itália. Para isso, serão escolhidos quatro habitantes temporários que irão aprender a falar italiano e a cozinhar como um verdadeiro nativo.

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E se lhe pagassem para viver la dolce vita? É essa a proposta que a aldeia italiana de Grottole faz a potenciais interessados em viver uma experiência rural durante este Verão em Itália. Em troca, estes habitantes temporários irão ajudar a revitalizar o centro histórico desta aldeia no Sul de Itália, na região de ​Basilicata​ – por sinal, na província de Matera, uma das Capitais Europeias da Cultura 2019 – e a combater o seu desaparecimento.

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E se lhe pagassem para viver la dolce vita? É essa a proposta que a aldeia italiana de Grottole faz a potenciais interessados em viver uma experiência rural durante este Verão em Itália. Em troca, estes habitantes temporários irão ajudar a revitalizar o centro histórico desta aldeia no Sul de Itália, na região de ​Basilicata​ – por sinal, na província de Matera, uma das Capitais Europeias da Cultura 2019 – e a combater o seu desaparecimento.

Com apenas 300 habitantes e mais de 600 habitações completamente abandonadas, a aldeia quer preservar o seu património. Para tal, os candidatos são completamente integrados na comunidade, conta a organização não-governamental italiana responsável pelo projecto, a Wonder Grottole.

Para além de viver numa das residências à disposição, com a estada financiada pela plataforma de alojamento temporário Airbnb, estes quatro habitantes recebem ainda uma ajuda mensal de 900 euros para despesas pessoais.

Em Roma, sê romano

Para além de aprenderem italiano, os novos habitantes são ainda convidados a cultivar vegetais e a cozinhar refeições típicas. Tudo com a ajuda da comunidade local. O projecto dura entre Junho e Agosto deste ano e existem quatro lugares à disposição e é até possível a candidatura de casais em conjunto.

Os requisitos para fazer parte da experiência não são exigentes. Aos candidatos (que devem ter, no mínimo, 18 anos) pede-se apenas que tenham a agenda livre entre Junho e Agosto deste ano e que sejam elegíveis para ter um visto, para que possam realizar actividades para a organização.

É ainda questionado o nível de inglês, mas não é exigida qualquer certificação. Por outro lado, todas as competências são valorizadas. O jeito para a música, para a arte, para a fotografia, para a culinária ou para os trabalhos manuais, por exemplo, é bem-vindo.

“Viver num lugar remoto e rural”, “fugir da rotina pessoal”, “fazer uma pausa em prol da saúde mental” ou “encontrar um novo desafio”, mas também “mudar completamente de vida” são todas razões válidas assumidas pela organização para embarcar nesta aventura.

As inscrições estão abertas até 17 de Fevereiro através deste formulário. Após essa data, um júri irá seleccionar até 30 finalistas que deverão depois responder a uma entrevista através de videochamada. Os vencedores serão contactados através de e-mail até 29 de Março.