Governo garante: não há cortes nos benefícios da ADSE
Benefícios da subsistema de protecção na saúde dos funcionários públicos mantêm-se, garantem os ministérios das Finanças e da Saúde.
Os ministérios das Finanças e da Saúde garantiram, esta segunda-feira, que o diploma que entrou em vigor a 1 de Janeiro não traz qualquer alteração aos benefícios da ADSE face ao observado nos últimos anos.
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Os ministérios das Finanças e da Saúde garantiram, esta segunda-feira, que o diploma que entrou em vigor a 1 de Janeiro não traz qualquer alteração aos benefícios da ADSE face ao observado nos últimos anos.
Num comunicado conjunto, os ministérios tutelados por Mário Centeno e Marta Temido sublinham que o diploma em causa vem "apenas expressar o que já era habitualmente publicado em Leis de Orçamento do Estado, passando agora a estar previsto em legislação própria, que clarifica as responsabilidades do SNS [Serviço Nacional de Saúde] e da ADSE".
O Correio da Manhã (CM) escreve na sua edição desta segunda-feira que os beneficiários que se dirijam a hospitais privados sem acordo com a ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários e reformados da administração pública, vão pagar mais por medicamentos e dispositivos médicos.
A notícia cita o decreto-lei 124/2018, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2019.
Os ministérios das Finanças e da Saúde esclarecem, contudo, que o diploma em causa "mantém as regras, ou seja, são suportados pelo SNS os medicamentos prescritos ou dispensados a beneficiários de subsistemas públicos como a ADSE, SAD e ADM no âmbito da rede nacional de prestação de cuidados de saúde (que engloba os estabelecimentos do SNS e por ele convencionados), o que já acontece desde 2010".
Relativamente à excepção que é referida na notícia do CM, o Governo acentua que "previne apenas situações em que uma entidade que é convencionada do SNS é, em simultâneo, convencionada da ADSE, altura em que a responsabilidade financeira pela comparticipação dos medicamentos e dispositivos médicos é desta última".
Neste contexto, lembra que desde 2013 que a ADSE deixou de comparticipar medicamentos e dispositivos médicos dispensados em farmácia de rua "sendo também da responsabilidade do SNS", situação que se mantém com o citado decreto-lei.
A ADSE "continua a comparticipar os medicamentos dispensados em ambiente hospitalar privado em caso de procedimento cirúrgico, internamento médico-cirúrgico, tratamento oncológico ou atendimento médico permanente" é ainda referido.
Notícia actualizada com esclarecimentos do Governo