Luís Represas distinguido com o Prémio Pedro Osório da SPA
A direcção da Sociedade Portuguesa de Autores decidiu atribuir a Luís Represas o Prémio Pedro Osório 2019 pelo seu disco Boa Hora, editado no ano passado. O prémio será entregue no dia 13 de Fevereiro.
O cantor e compositor Luís Represas é o vencedor do Prémio Pedro Osório de 2019, com o disco Boa Hora, editado em Maio de 2018. A decisão foi tomada pela direcção da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) na primeira reunião do ano, no dia 7 de Janeiro.
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O cantor e compositor Luís Represas é o vencedor do Prémio Pedro Osório de 2019, com o disco Boa Hora, editado em Maio de 2018. A decisão foi tomada pela direcção da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) na primeira reunião do ano, no dia 7 de Janeiro.
O prémio, criado no início desta década, distingue anualmente, segundo a SPA, “o melhor trabalho discográfico do ano transacto que possa resumir também a qualidade global de uma carreira.” Até hoje, foi já atribuído a Jorge Palma (em 2012, pelo disco Com Todo o respeito), Rão Kyao (2013, Coisas que a Gente Sente), Pedro Abrunhosa (2014, Contramão), Janita Salomé (2015, Em nome da Rosa), José Cid (2016, Menino Prodígio), Fernando Tordo (2017, Outro Canto) e Júlio Pereira (2018, Praça Do Comércio). Luís Represas, com Boa Hora, foi o vencedor de 2019 e receberá o prémio no dia 13 de Fevereiro, às 18h30, no Auditório Frederico de Freitas, na sede da SPA.
“Boa Hora recupera um imaginário que faz parte do meu ADN”, disse Luís Represas ao PÚBLICO em Junho de 2018, pouco depois de o disco ter sido lançado. Com 14 temas, Boa Hora foi produzido pelo próprio Luís Represas, junto com Fred Ferreira (dos Orelha Negra), Ivan Lins, Manuel Faria, Francisco Faria [filho de Manuel Faria] e B Fachada. E tem a participação vocal, nalguns dos temas, de Carlos do Carmo, Ivan Lins, Mia Rose, Jorge Palma, Paulo Gonzo e Stewart Sukuma. “Senti que era um disco com uma energia diferente em relação aos outros”, explicou na altura Luís Represas. “Tenho discos muito enérgicos, no passado, nomeadamente os que são produzidos pelo Miguel Nuñez e arranjados por ele, mas este recupera um imaginário que faz parte do meu ADN.”
O disco Boa Hora vai ser apresentado em concerto, no Coliseu de Lisboa, no dia 30 de Abril, às 21h30.