Marcelo: "A minha linha sempre foi chegar directamente ao povo e depois às elites"
O Presidente da República desvalorizou as críticas sobre a chamada telefónica a Cristina Ferreira e reforçou os objectivos da mensagem de ano novo.
O Presidente da República voltou a justificar o facto de ter ligado a Cristina Ferreira em directo - e depois aos outros programas de entretenimento da RTP e TVI. Em declarações à edição deste sábado do jornal Expresso, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que tem de manter "incólume" a ligação que tem "com o povo". E lembra que essa foi e continuará a ser a sua linha de actuação: "A minha linha sempre foi chegar directamente ao povo e depois às elites".
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O Presidente da República voltou a justificar o facto de ter ligado a Cristina Ferreira em directo - e depois aos outros programas de entretenimento da RTP e TVI. Em declarações à edição deste sábado do jornal Expresso, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que tem de manter "incólume" a ligação que tem "com o povo". E lembra que essa foi e continuará a ser a sua linha de actuação: "A minha linha sempre foi chegar directamente ao povo e depois às elites".
Fonte próxima do chefe de Estado acrescentou ao semanário que "esta legitimação popular será especialmente importante num ano em que tudo se vai crispar desesperadamente". A mesma fonte defende que apesar das críticas após o telefonema a Cristina Ferreira, Marcelo saiu a ganhar: "Pode ter levado pancada de 30 mil pessoas, mas a audiência do programa foi de 500 mil. Não foi um mau negócio".
Marcelo Rebelo de Sousa já tinha sido convidado para o programa de Cristina Ferreira, ainda na TVI, quando tinha sido entrevistado por Manuel Luís Goucha. Esse convite foi recusado.
Segundo o barómetro político da Aximage, divulgado esta sexta-feira, a popularidade do Presidente da República está em queda acentuada desde Maio e atingiu este mês o seu ponto mais baixo desde que chegou a Belém, em Março de 2016. Por outro lado, uma sondagem deste sábado do Expresso indica que a maioria dos portugueses (60%) pretende Marcelo como um Presidente "mais interventivo" em 2019, contra 31,8% que acham que deve ser "mais discreto".