Direcção do CDS escolhe cinco primeiros candidatos em Lisboa

Cristas propôs critérios de escolha para as listas de deputados nas próximas legislativas

Foto
Assunção Cristas vai dar um lugar na quota nacional à Juventude Popular LUSA/NUNO ANDRÉ FERREIRA

A liderança do CDS-PP vai escolher os cabeças de lista aos 18 distritos nas legislativas de Outubro e mais quatro candidatos em Lisboa e dois no Porto, segundo os critérios propostos pela direcção.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A liderança do CDS-PP vai escolher os cabeças de lista aos 18 distritos nas legislativas de Outubro e mais quatro candidatos em Lisboa e dois no Porto, segundo os critérios propostos pela direcção.

A comissão executiva, liderada por Assunção Cristas, quer também indicar mais quatro candidatos na lista de Lisboa e mais dois na do Porto, “ouvidas as respectivas distritais”, de acordo com um documento da direcção, a que a Lusa teve acesso, distribuído na reunião do conselho nacional centrista, a decorrer hoje à tarde em Oliveira de Frades, Viseu.

Nos Açores e na Madeira, os cabeças de lista são escolhidos pelos órgãos regionais, “no respeito pelas autonomias regionais”, lê-se ainda no documento, uma folha A4, com o título “constituição das listas de deputados às eleições legislativas de 2019”.

Caberá também à comissão executiva a escolha de “um lugar nacional” para a Juventude Popular, que neste momento não tem representação no grupo parlamentar.

De A a H são explicados os critérios, a começar pelo “mérito, idoneidade e competências políticas”, dá ainda atenção à “diversidade e equilíbrio”, na idade, para ter uma bancada mais jovem, mas também no género, garantindo-se que “a lista final deve ser equilibrada”.

A direcção de Assunção Cristas quer ainda que seja tida em conta a experiência parlamentar e profissionais, os percursos partidários e abre também a porta a independentes.

Na letra D surge a regra quanto aos autarcas, estabelecendo que é impossível acumular o cargo de deputado e vereador com pelouros.

E se o autarca quiser ficar no parlamento, “deve haver renuncia ao cargo de vereador, de forma a que outro elemento do partido possa assumir plenamente essas funções”.

A reunião do conselho nacional, hoje, em Oliveira de Frades, é dedicada à análise da situação política e aos critérios para a escolha de candidatos a deputados.

Nas legislativas de Outubro de 2015, o CDS o concorreu em coligação com o PSD, tendo os dois partidos obtido 36,8% dos votos. Os centristas elegeram 18 deputados.