Visitantes nos museus e monumentos do Norte mais do que duplicaram em cinco anos
Desde 2014, registaram-se mais de 6 milhões de visitas a museus e monumentos. A tendência crescente mantém-se pelo 5º ano consecutivo.
O número de visitantes nos museus e monumentos geridos pela Direcção Regional de Cultura do Norte ultrapassou os 1,8 milhões de visitantes em 2018. Regista-se, assim, uma subida de 37,2% em relação ao ano anterior.
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O número de visitantes nos museus e monumentos geridos pela Direcção Regional de Cultura do Norte ultrapassou os 1,8 milhões de visitantes em 2018. Regista-se, assim, uma subida de 37,2% em relação ao ano anterior.
“Uma política descentralizadora de investimentos” que envolve agentes culturais e autarquias locais para uma “salvaguarda, preservação e divulgação do Património a Norte” é, para António Ponte, director regional de Cultura do Norte, a justificação para o crescimento do número de visitas ano após ano.
Segundo a DRCN, nos últimos cinco anos, registaram-se cerca de 6,15 milhões de visitantes no conjunto de museus e monumentos geridos pela entidade. É uma evolução “extremamente positiva”, refere António Ponte.
O Museu de Lamego, o Museu dos Biscaínhos e o Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, o Museu Alberto de Sampaio, em Guimarães, o Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro e o Museu do Abade de Baçal, em Bragança, destacam-se no grupo de museológico. Juntos, assinalam mais de metade - 3,5 milhões – de entradas, desde 2014. A par disso, o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, é o monumento mais visitado nos últimos cinco anos, registando 2,1 milhões de entradas.
Em comunicado, o Director Regional de Cultura do Norte salienta a importância dos vários projectos de “conservação e restauro do património edificado”, como a Rota das Catedrais a Norte ou o espaço Património a Norte, que pretendem assegurar a “protecção e valorização dos edifícios”, desenvolvendo novos canais de informação e divulgação “fundamentais para atrair novos visitantes”.
Texto editado por Ana Fernandes