Gripe em Portugal já entrou em fase epidémica
Na primeira semana de Janeiro cinco pessoas foram internadas nos cuidados intensivos. Mortalidade por todas as causas de acordo com o esperado para a época.
A gripe entrou na semana passada em actividade epidémica em Portugal, segundo o boletim de vigilância semanal divulgado esta quinta-feira pelas autoridades de saúde, confirmando que a primeira semana do ano marcou o início do período da epidemia.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A gripe entrou na semana passada em actividade epidémica em Portugal, segundo o boletim de vigilância semanal divulgado esta quinta-feira pelas autoridades de saúde, confirmando que a primeira semana do ano marcou o início do período da epidemia.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) refere que a taxa de incidência de gripe foi de 80,9 casos por 100 mil habitantes na primeira semana de Janeiro, com dois subtipos de vírus em circulação. O número de consultas por síndrome gripal nos centros de saúde manteve uma tendência crescente na maioria das regiões do país.
Quanto aos casos mais graves, na primeira semana de Janeiro foram reportados cinco casos de gripe nas 22 unidades de cuidados intensivos que prestaram informação ao INSA. Quatro dos cinco casos são pessoas com mais de 65 anos e três tinham doença crónica associada. Só é conhecido o estado vacinal de quatro desses doentes internados, sendo que dois estavam vacinados.
Desde o início da actual época gripal já foram reportados 18 internamentos em cuidados intensivos, sendo em todos eles identificados o vírus influenza do tipo A. Em metade dos casos, o subtipo foi o H1N1.
Na primeira semana do ano, houve pelo menos cinco casos de gripe em crianças com internamento em enfermaria, quatro deles em crianças com menos de três anos e um numa criança com oito anos.
Na primeira semana de Janeiro, a mortalidade por todas as causas apresentou valores de acordo com o esperado.