O milagre “leonino” não se repetiu em Tondela
Equipa de Marcel Keizer perdeu e caiu para o quarto lugar da I Liga antes de receber o FC Porto, no sábado.
Tal como aconteceu na época passada, Tondela voltou a ser um destino exigente para o Sporting. Só que, desta vez, não houve milagre tardio: se em Fevereiro os “leões” resgataram o triunfo (1-2) no último instante do período de compensação, nesta segunda-feira não foram capazes de contrariar a desvantagem em que se viram logo aos cinco minutos. Com a agravante de terem jogado desde os 50’ em superioridade numérica. Com a derrota, a equipa de Marcel Keizer foi ultrapassada por Sp. Braga e Benfica na classificação e pode atrasar-se relativamente ao líder FC Porto, que recebe no próximo sábado.
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Tal como aconteceu na época passada, Tondela voltou a ser um destino exigente para o Sporting. Só que, desta vez, não houve milagre tardio: se em Fevereiro os “leões” resgataram o triunfo (1-2) no último instante do período de compensação, nesta segunda-feira não foram capazes de contrariar a desvantagem em que se viram logo aos cinco minutos. Com a agravante de terem jogado desde os 50’ em superioridade numérica. Com a derrota, a equipa de Marcel Keizer foi ultrapassada por Sp. Braga e Benfica na classificação e pode atrasar-se relativamente ao líder FC Porto, que recebe no próximo sábado.
Sem poder contar com Bas Dost, o treinador do Sporting fez duas alterações no “onze”. Uma era expectável, o regresso de Bruno Fernandes ao meio-campo (Miguel Luís saiu da equipa). No ataque, a ausência do holandês foi ultrapassada com Diaby, que ocupou terrenos mais centrais, tendo surgido Raphinha no lado direito. Mas as coisas começaram mal para o Sporting, que aos cinco minutos já perdia: António Xavier passou facilmente por Bruno Gaspar e colocou na área, onde Delgado se antecipou a Acuña e cabeceou para o fundo da baliza de Renan.
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Num início de jogo marcado por muitas picardias entre os jogadores, o Sporting sentia dificuldades em criar lances de perigo junto da baliza de Cláudio Ramos. Os “leões”, muito previsíveis, esbarravam na solidez do Tondela, coeso a defender e muito rápido a sair para o ataque. O segundo golo da equipa de Pepa esteve à vista aos 35’, quando Tomané, sem qualquer oposição, cabeceou após cruzamento de António Xavier. Valeu Renan, a desviar por cima da trave. Na resposta, Raphinha obrigou Cláudio Ramos a fazer uma grande defesa.
No início da segunda parte, Jaquité viu o segundo cartão amarelo, deixando a sua equipa em inferioridade numérica e com vida mais complicada. O Tondela nunca tinha vencido o Sporting e, apesar da desinspiração “leonina”, o 1-0 ameaçava tornar-se um resultado demasiado curto. Mas, mesmo com um a menos, a formação orientada por Pepa continuou a ameaçar: aos 58’, no lado direito junto à linha de fundo, Tomané desferiu um remate que Renan desviou para a trave. Os protagonistas repetiram-se aos 74’ mas, desta vez, o futebolista do Tondela foi mais feliz: com um disparo colocadíssimo, de trivela, não deu hipóteses ao guarda-redes e ampliou o marcador para 2-0.
Soavam os alarmes no Sporting. A pressão que a equipa de Marcel Keizer vinha a fazer intensificou-se, com os “leões” instalados no meio-campo adversário e a carregar. Aos 76’, reduziu a desvantagem, num remate de Montero que Mathieu confirmou em cima da linha.
A superioridade numérica começava a tornar-se cada vez mais evidente, com uma recta final de cerco à baliza do Tondela. Mas Diaby acertou no poste (80’) e Cláudio Ramos foi resolvendo as situações de maior apuro. Não haveria um segundo milagre “leonino” em Tondela. E, já no período de compensação, Keizer ainda perdeu Acuña para o clássico de sábado, após o argentino ver o quinto cartão amarelo.