Centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo vão alargar horários e reforçar equipas
Repetem-se os apelos aos utentes para que se dirijam aos centros de saúde em casos não urgentes, evitando deslocações desnecessárias às urgências hospitalares.
Os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo vão começar, a partir desta sexta-feira, a activar os seus planos de contingência devido ao frio, reforçando equipas e alargando os horários.
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Os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo vão começar, a partir desta sexta-feira, a activar os seus planos de contingência devido ao frio, reforçando equipas e alargando os horários.
A recomendação foi feita pelo presidente da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco, que, em declarações à agência Lusa, se comprometeu ainda a divulgar nos próximos dias os horários e disponibilidades alargadas dos centros de saúde, mesmo ao fim de semana, numa altura em que as urgências hospitalares começam a sentir maior pressão e afluência.
Luís Pisco explicou que o pedido de activação dos planos de contingência dos centros de saúde implica que haja um reforço de equipas dos profissionais de saúde e um alargamento dos horários normais das unidades.
Portugal está actualmente sob o efeito de um fenómeno chamado inversão de temperatura. Os termómetros têm registado temperaturas baixas desde o final do ano passado, que não vão subir até ao início da próxima semana. São esperadas temperaturas negativas, em especial nas zonas baixas.
O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo apela aos utentes que se dirijam aos centros de saúde sempre que possível e em casos em que não há verdadeiramente uma situação urgente, evitando assim deslocações desnecessárias às urgências hospitalares.
Na quarta e quinta-feira, pelo menos as urgências dos hospitais de Almada, Setúbal e Barreiro estiveram sobrelotadas e com elevada afluência.
Segundo o boletim do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge sobre a gripe, na última semana do ano passado, a gripe apresentava tendência crescente, mas eram ainda poucos os casos reportados em unidades de cuidados intensivos.