Oito dos dez mais ricos do mundo estão mais pobres
A turbulência no mercado e algumas polémicas (no caso do Facebook, por exemplo) levaram a que oito dos dez mais ricos do mundo sofressem quedas no valor do seu património em 2018. Entre os que mais valorizaram o seu património está o criador do jogo online Fortnite.
O ano findo não foi favorável para os dez grandes que encabeçam a lista dos mais ricos do mundo: segundo a Bloomberg, oito dos dez milionários mais ricos registaram grandes perdas – sendo Zuckerberg o que mais perdeu – e apenas dois conseguiram aumentar o valor do seu património: o criador da Amazon, Jeff Bezos, e o empresário francês Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton e de outras marcas de luxo.
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O ano findo não foi favorável para os dez grandes que encabeçam a lista dos mais ricos do mundo: segundo a Bloomberg, oito dos dez milionários mais ricos registaram grandes perdas – sendo Zuckerberg o que mais perdeu – e apenas dois conseguiram aumentar o valor do seu património: o criador da Amazon, Jeff Bezos, e o empresário francês Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton e de outras marcas de luxo.
Entre as maiores quedas de património no “top ten”, o criador do Facebook Mark Zuckerberg foi o que mais perdeu: foram menos 20,7 mil milhões de dólares (cerca de 18 mil milhões de euros), fixando o seu património líquido em 52 mil milhões de dólares (perto de 45 mil milhões de euros) e garantindo-lhe o sétimo lugar na tabela dos dez mais ricos. A queda das acções do Facebook na bolsa, devido às polémicas de privacidade na sua rede social, poderá ajudar a justificar a queda patrimonial do milionário norte-americano de 34 anos.
A segunda maior queda pertence ao empresário espanhol Amancio Ortega, dono do grupo Inditex que detém a Zara e a Massimo Dutti, que perdeu 16,7 mil milhões de dólares (14 mil milhões de euros), ficando no quinto lugar da tabela com um património total de 58,6 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros). Não há nenhum português na lista dos 500 mais ricos do mundo.
Ainda que o segundo semestre de 2018 tenha sido tumultuoso para a fortuna de Jeff Bezos, o empresário mantém pelo segundo ano o título de mais rico do mundo, segundo o índice da Bloomberg. A sua fortuna duplicou em apenas dois anos, e o seu património subiu 25,9 mil milhões de dólares em 2018 (22,6 mil milhões de euros) e está agora valorizado em 125 mil milhões de dólares (109 mil milhões de euros) – mais 34,6 mil milhões de dólares do que o segundo classificado, Bill Gates, que no ano passado registou uma “ligeira” queda de 1,37 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros).
A popularidade (e o sucesso) do jogo online Fortnite ajudou a que o programador de 48 anos Tim Sweeney – que surge pela primeira vez na tabela dos 500 mais ricos, no 195.º lugar – fosse um dos que mais tivesse valorizado o seu património em 2018: subiu 3,86 mil milhões de dólares (3,37 mil milhões de euros), totalizando 7,16 mil milhões de dólares (6,2 mil milhões de euros). Apesar das polémicas em que esteve envolvido, também o dono da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, registou uma das maiores subidas do seu património líquido: foram 4,01 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros), culminando num total de 24 mil milhões de dólares (20,9 mil milhões de euros).