Três mortos no primeiro dia da operação de trânsito "Ano Novo" da GNR
A GNR está a ter especial atenção a infracções como a condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, manobras perigosas e utilização indevida do telemóvel.
Três pessoas morreram nas estradas portuguesas no primeiro dia da Operação "Ano Novo", em que foram registados 257 acidentes, anunciou este sábado a Guarda Nacional Republicana (GNR).
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Três pessoas morreram nas estradas portuguesas no primeiro dia da Operação "Ano Novo", em que foram registados 257 acidentes, anunciou este sábado a Guarda Nacional Republicana (GNR).
Nas primeiras 24 horas da operação, que se prolonga até quarta-feira, a GNR registou 257 acidentes, dos quais resultaram três mortos (um no distrito de Aveiro, outro no de Vila Real e um outro no de Leiria), cinco feridos graves e 80 ligeiros.
Os números foram anunciados hoje pelo responsável do destacamento de trânsito da GNR do Porto, Nuno Alves, num primeiro balanço feito aos jornalistas durante uma acção de fiscalização na portagem dos Carvalhos (Vila Nova de Gaia) da A1.
De acordo com a mesma fonte, também no primeiro dia da operação "Ano Novo", foram detectados 700 condutores em excesso de velocidade, 129 em viaturas sem inspecção periódica obrigatória, 107 sem cinto de segurança, 81 a conduzir sob efeito de álcool e 55 a fazê-lo sem carta de condução.
A operação de trânsito "Ano Novo" vai estender-se até quarta-feira com um reforço do patrulhamento nas vias de maior tráfego nesta altura do ano.
Durante estes seis dias da operação, os militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos comandos territoriais da GNR estão a ter especial atenção a infracções como a condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, manobras perigosas e utilização indevida do telemóvel, refere a GNR em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana vai estar especialmente atenta às deslocações para os locais de diversão habituais nesta altura do ano, recordando que é nas passagens de ano que são cometidos alguns excessos que podem potenciar a ocorrência de acidentes.
O objectivo é o de "prevenir a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, no sentido de lhes proporcionar uma deslocação em segurança".
A operação "Ano Novo" acontece depois de a GNR ter registado um aumento do número de mortos e de acidentes rodoviários durante o período do Natal.
Segundo a GNR, durante a operação "Natal Tranquilo", que decorreu entre 21 e 26 de Dezembro, registaram-se 1.360 acidentes, 15 mortos (mais do dobro da operação do ano passado), 29 feridos graves e 449 feridos ligeiros.
A operação do Natal deste ano, que durou mais um dia do que a de 2017, foi mais negativa a todos os níveis: mais 313 acidentes rodoviários, mais oito vítimas mortais, mais cinco feridos graves e mais 112 feridos ligeiros.