Descarrilamento de eléctrico em Lisboa deveu-se a "erro humano"

Guarda-freio não respeitou sinalização específica, nem accionou de "forma correcta" os sistemas de frenagem, concluiu a comissão de inquérito ao acidente.

Foto
Sebastiao Almeida

O descarrilamento do eléctrico da carreira 25, em Lisboa, que causou dezenas feridos ligeiros, deveu-se a "erro humano", concluiu a comissão de inquérito ao acidente. O guarda-freio não respeitou sinalização específica, nem accionou de "forma correcta" os sistemas de frenagem.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O descarrilamento do eléctrico da carreira 25, em Lisboa, que causou dezenas feridos ligeiros, deveu-se a "erro humano", concluiu a comissão de inquérito ao acidente. O guarda-freio não respeitou sinalização específica, nem accionou de "forma correcta" os sistemas de frenagem.

"O acidente não pode ser justificado por anomalias no veículo, tendo-se provado que os respectivos sistemas de frenagem estavam em perfeitas condições de funcionamento", referem as principais conclusões do inquérito ao acidente de 14 de Dezembro divulgadas esta sexta-feira pela Carris.

A comissão de inquérito concluiu que "o acidente ocorreu por erro humano, não tendo o guarda-freio respeitado sinalização específica existente na Rua S. Domingos à Lapa, e não tendo posteriormente accionado de forma correcta os sistemas de frenagem disponíveis no eléctrico".