Médicos questionaram falhas informáticas. Serviços da saúde dizem estar a trabalhar na solução
A Federação Nacional dos Médicos reuniu-se nesta quinta-feira com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, entidade responsável pelos sistemas informáticos do Serviço Nacional de Saúde.
A reunião com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), entidade responsável pelos sistemas informáticos do Serviço Nacional de Saúde, foi " produtiva” e houve o compromisso de, “a curto prazo, haver uma resolução para os problemas do programa de prescrição de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico”, disse ao PÚBLICO João Proença, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A reunião com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), entidade responsável pelos sistemas informáticos do Serviço Nacional de Saúde, foi " produtiva” e houve o compromisso de, “a curto prazo, haver uma resolução para os problemas do programa de prescrição de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico”, disse ao PÚBLICO João Proença, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam).
O encontro, adiantou o médico no final, durou cerca de duas horas e juntou à mesa representantes do sindicato e dos SPMS. Na quarta-feira a Fnam tinha emitido um comunicado aconselhando os médicos a remarcarem as consultas dos doentes quando o sistema informático apresentasse falhas. A mesma indicação tinha sido dada no início de Dezembro pelo Sindicato Independente dos Médicos.
Os profissionais queixam-se de falhas constantes nas aplicações informáticas, que não permitem, por exemplo, consultar a ficha clínica do doente, prescrever receitas ou análises.
“Assumiram problemas de interligação dos programas, mas também que há problemas que são regionais e locais, como os relacionados com a compra de computadores ou impressoras. Disseram que estão a estudar para que a curto prazo haja uma resolução dos problemas do programa de prescrição de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico”, adiantou ao PÚBLICO João Proença.
O presidente da Fnam referiu ainda que os SPMS adiantam que “querem unificar o sistema informático a nível nacional e têm a decorrer um projecto-piloto em vários centros de saúde, nomeadamente no Norte do país”. Quantos aos planos de contingência — a existência de receitas em papel para quando o sistema falha — “dizem que são da responsabilidade dos locais de trabalho”.
Os SPMS, acrescentou João Proença, propôs a realização de reuniões semanais com o sindicato, proposta que vai ser agora discutida na próxima reunião do conselho nacional da Fnam.