Jerónimo volta a criticar “acção convergente de PS, PSD e CDS”

Mensagem de ano novo do secretário-geral do PCP foi divulgada nesta quinta-feira.

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LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Jerónimo de Sousa não deixou o PS fora das suas críticas no ano que está prestes a terminar. Numa mensagem de ano novo que será divulgada nesta sexta-feira, no tempo de antena do partido, o secretário-geral do PCP diz que o país só não foi mais longe devido à “acção convergente de PS, PSD e CDS”.

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Jerónimo de Sousa não deixou o PS fora das suas críticas no ano que está prestes a terminar. Numa mensagem de ano novo que será divulgada nesta sexta-feira, no tempo de antena do partido, o secretário-geral do PCP diz que o país só não foi mais longe devido à “acção convergente de PS, PSD e CDS”.

O líder do PCP considera “importante e determinante” a luta dos portugueses e do PCP para as conquistas alcançadas em 2018 mas afirma que “está muito por fazer”.

“São grandes os constrangimentos que impedem de ir mais longe na resposta aos grandes problemas do país que persistem. Porque persistem em aspectos essenciais as mesmas políticas que conduziram ao atraso”, afirma Jerónimo de Sousa.

O líder comunista acrescenta que em 2019 “o povo português será confrontado com opções decisivas quanto ao seu futuro”: entre manter o desenvolvimento do país limitado por uma política de submissão aos monopólios e aos constrangimentos impostos pela União Europeia e o euro ou avançar no sentido de um futuro de progresso e justiça social, e de desenvolvimento soberano com a concretização de uma política patriótica e de esquerda”.

Ainda assim, acredita que o ano que está a chegar será “um tempo de esperança. “É possível fazer de 2019, com a luta dos trabalhadores e do povo, não só um tempo de esperança, mas de novos e mais decididos avanços na melhoria das condições de vida do nosso povo!”, termina.