Quem são os "heróis da emergência médica" que iam no helicóptero do INEM?

Luís Vega, Daniela Silva, João Lima e Luís Rosindo morreram devido à queda do helicóptero onde seguiam, na zona de Valongo.

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"É particularmente trágico que estes heróis da emergência médica, que passavam os seus dias a salvar doentes e vítimas de acidentes, tenham eles próprios perecido desta forma", afirmou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no site da Presidência. Estas são as quatro vítimas da queda do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), este sábado, na zona de Valongo.

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"É particularmente trágico que estes heróis da emergência médica, que passavam os seus dias a salvar doentes e vítimas de acidentes, tenham eles próprios perecido desta forma", afirmou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no site da Presidência. Estas são as quatro vítimas da queda do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), este sábado, na zona de Valongo.

Daniela Silva

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Daniela Silva DR

A enfermeira Daniela Silva, na casa dos 30 anos, também é referenciada pela sua dedicação. Fazia parte dos quadros do INEM e, além do trabalho clínico, fazia formação. Pertenceu à corporação de bombeiros de Baltar, Paredes, onde já não exercia funções, segundo fonte daquela instituição que não quis adiantar mais informações.

Luís Vega

O médico Luís Vega, espanhol, estava a trabalhar no serviço de viatura médica de emergência e reanimação (VMER) há 11 anos e integrava o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (Santa Maria da Feira) como especialista em medicina interna no serviço de urgência e cuidados intensivos há cerca de duas décadas.

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João Lima DR

“Estava a trabalhar no VMER desde o início, era um excelente profissional, sempre disponível, bem-disposto”, diz a actual coordenadora do VMER, Severina Nicora. A disponibilidade é vincada por outras fontes próximas ao médico que não quiseram ser identificadas. Há quem diga mesmo que “vestia sempre a camisola”.

João Lima

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Luís Rosindo DR

Já o piloto João Lima, que era assistido pelo co-piloto Luís Rosindo, é classificado como excepcional, dos “comandantes” mais experientes, disse ao PÚBLICO fonte que trabalhou com ele.

Piloto há 25 anos era uma pessoa muito activa, “bom amigo, colega, extremamente competente”, afirmou outra fonte.

Em 2011 esteve envolvido no resgate de jovens que ficaram encurralados numa escarpa das cataratas do Bal Couvo, em Gavião, e foi eleito herói Correio da Manhã.

Disse sobre aquele episódio: “O resgate das vítimas revelou-se complicado, desde logo pelo facto de ser um local muito apertado para se trabalhar com um helicóptero”. Um colega próximo disse que tinha um filho, que está a tirar o curso de piloto, e uma enteada.

Luís Rosindo

O PÚBLICO não conseguiu confirmar informações sobre Luís Rosindo, mas na sua página do Facebook, onde várias pessoas deixaram as suas condolências, diz que é natural de Setúbal. A fotografia de perfil tinha uma citação do fundador da Virgin Richard Branson: “Treina as pessoas bem o suficiente de modo a elas poderem seguir o seu percurso. Trata-as bem o suficiente para elas não o quererem fazer”.

O seu perfil profissional do Linkedin diz que foi piloto na Força Aérea e que está na empresa Babcock desde Setembro de 2016. Segundo a informação ali disponível estava a tirar o curso de Gestão no Instituto Superior de Economia e Gestão.

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