Sócios do Sporting decidem manter suspensão a Bruno de Carvalho
O ex-presidente continua a não poder candidatar-se aos órgãos sociais do clube.
Os sócios do Sporting decidiram no sábado, em assembleia geral realizada no Pavilhão João Rocha, em Lisboa, manter a suspensão de um ano aplicada ao ex-presidente Bruno de Carvalho pela comissão de fiscalização.
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Os sócios do Sporting decidiram no sábado, em assembleia geral realizada no Pavilhão João Rocha, em Lisboa, manter a suspensão de um ano aplicada ao ex-presidente Bruno de Carvalho pela comissão de fiscalização.
O anúncio foi feito já na madrugada de domingo, após prolongada contagem dos votos, pelo presidente da mesa da Assembleia Geral do Sporting, Rogério Alves, com 68,55% a votarem a favor da manutenção e 30,88 contra.
A manutenção da suspensão de Bruno de Carvalho significa que o ex-presidente continua a não poder candidatar-se aos órgãos sociais do clube.
Também foram mantidas as suspensões de dez meses a Alexandre Godinho, Carlos Vieira, José Quintela, Rui Caeiro e Luís Gestas, os outros membros da direcção de Bruno de Carvalho, e as expulsões como sócios de Elsa Judas e Trindade Barros.
Na assembleia geral de sábado, Bruno de Carvalho fez a sua defesa através de um comunicado que foi lido pela sua irmã, Alexandra, no qual o ex-líder admitiu os seus erros e pediu desculpas aos associados, aos quais lembrou "os cinco anos de amor que dedicou ao clube, que procurou defender cega e intransigentemente".
A 2 de Agosto, a comissão de fiscalização justificou a suspensão de um ano a Bruno de Carvalho, por considerá-lo "o principal artífice e responsável da situação grave e anti-estatutária criada" no clube.
O ex-lider do clube foi destituído da presidência a 23 de Junho, e impedido de concorrer às eleições, que consagraram Frederico Varandas como novo presidente.
Bruno de Carvalho está ainda acusado pelo Ministério Público da autoria moral do ataque à Academia do clube, em Alcochete, a 15 de Maio, sendo acusado de 40 crimes de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um de detenção de arma proibida e crimes classificados como terrorismo, não quantificados.