Uma AG para o Sporting decidir o que fazer com o seu passado
Sócios "leoninos" votam neste sábado pela manutenção (ou não) dos castigos a Bruno de Carvalho e a mais sete elementos que estiveram do seu lado.
Os sócios do Sporting voltam a reunir-se neste sábado em Assembleia Geral (AG) para votar uma ordem de trabalhos com oito pontos que se pode resumir a um. Os associados “leoninos” vão, basicamente, decidir sobre o futuro do sócio Bruno de Carvalho e de mais sete pessoas que estiveram com ele em vários momentos nos últimos anos.
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Os sócios do Sporting voltam a reunir-se neste sábado em Assembleia Geral (AG) para votar uma ordem de trabalhos com oito pontos que se pode resumir a um. Os associados “leoninos” vão, basicamente, decidir sobre o futuro do sócio Bruno de Carvalho e de mais sete pessoas que estiveram com ele em vários momentos nos últimos anos.
Uma deliberação da Comissão de Gestão suspendeu o antigo presidente “leonino” da sua condição de sócio durante um ano, da qual o próprio recorreu. E será esse recurso (e os dos restantes sete) que a AG irá votar neste sábado, no Pavilhão João Rocha, a partir das 14h30, uma votação que irá decorrer em simultâneo com a discussão da ordem de trabalhos e que irá terminar às 20h.
Tal como Bruno de Carvalho, foram suspensos (estes por dez meses) Alexandre Godinho, Carlos Vieira, José Quintela, Rui Caeiro e Luís Gestas. Já Elsa Judas e Trindade Barros enfrentam a expulsão do clube.
Segundo informou Rogério Alves, presidente da MAG eleito no sufrágio de Setembro passado, todos os visados têm a possibilidade de se dirigir à AG durante 15 minutos, sendo que Bruno de Carvalho já passou a mensagem de que não irá à reunião e que irá mandatar alguém para ler um discurso aos sócios – poderá, no entanto, mudar de ideias, tal como fez na AG que votou pela sua destituição.
Se os sócios votarem pala ratificação dos castigos, significará, no caso de Bruno de Carvalho, que não poderá ir a eleições em 2022 porque os estatutos dizem que precisa de cinco anos de pagamento ininterrupto de quotas para poder ser candidato. Se o Sporting seguir o seu calendário eleitoral normal, com eleições para os órgãos sociais de quatro em quatro anos, o antigo presidente só poderia voltar às urnas em 2026.