Há portugueses em 178 dos 193 países que integram as Nações Unidas

Ministro dos Negócios Estrangeiros revelou números dos serviços consulares.

Foto
Adriano Miranda

Portugal tem registo consular de portugueses em 178 dos 193 países que fazem parte das Nações Unidas, disse nesta sexta-feira em Penafiel o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, no III Encontro de Investidores da Diáspora.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Portugal tem registo consular de portugueses em 178 dos 193 países que fazem parte das Nações Unidas, disse nesta sexta-feira em Penafiel o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, no III Encontro de Investidores da Diáspora.

Numa intervenção na sessão de abertura do evento que decorre até sábado organizado pela Comissão Intermunicipal do Tâmega e Sousa, no distrito do Porto, o governante apresentou também números com base nas últimas estimativas, de 2017.

"Se usarmos como critério o registo consular (...) temos portugueses residentes em 178 países do mundo", destacou o ministro, para quem "considerando que os países-membros das Nações Unidas são 193, isto quer dizer que só em 15 países não há registo consular da presença de portugueses".
Continuando a falar de números, Santos Silva recorreu às "últimas estimativas, de 2017", para admitir que haverá "quase 2,3 milhões naturais de Portugal que há mais de um ano residem noutro país".

"Isto significa entre 21 e 22% do conjunto da população portuguesa, ou seja, entre um quinto e um quarto da população nascida em Portugal reside fora do país", frisou o governante, relativamente a uma contabilidade que, se for considerado "o número de luso-descendentes que vivem no estrangeiro, ela ultrapassa e muito os cinco milhões de pessoas".

E prosseguiu: "isso significa metade da população portuguesa e um terço dos nacionais portugueses ou de pessoas que o podem ser a qualquer momento (...) e dá uma dimensão muito importante às comunidades portuguesas que residem no estrangeiro e faz da relação com essas comunidades um eixo central de qualquer política pública".